Irã convoca embaixador suíço, representante dos EUA, em protesto contra veto
Teerã, 29 jan (EFE).- As autoridades iranianas convocaram neste domingo o embaixador da Suíça, representante dos interesses americanos no Irã, para o qual entregaram uma carta de protesto contra o veto de entrada nos Estados Unidos aos cidadãos iranianos.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Bahram Qasemi, explicou que na carta se critica a atitude "discriminatória" da medida adotada pelo presidente americano, Donald Trump, segundo um comunicado.
Qasemi disse que a suspensão temporária de vistos para os cidadãos iranianos é "inaceitável e contrária" às convenções de direitos humanos e ao acordo consular assinado entre os dois países em 1955.
O embaixador suíço, Giulio Haas, foi informado na reunião que os iranianos são "vítimas dos grupos terroristas apoiados pelos EUA e que nunca participaram de operações terroristas".
A embaixada da Suíça representa os interesses americanos no Irã desde que ambos os países romperam relações diplomáticas no ano de 1980.
A ordem de Trump suspende durante 90 dias a concessão de vistos e a entrada a todos os cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, até que sejam adotados novos processos de apuração.
Diante deste veto, o governo iraniano anunciou no sábado que aplicará o princípio de reciprocidade aos cidadãos americanos.
Já era esperado que as relações entre Teerã e Washington piorassem com a posse de Trump, que também se mostrou contra o acordo nuclear assinado entre o Irã e o G5+1 (EUA, China, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) em julho de 2015.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Bahram Qasemi, explicou que na carta se critica a atitude "discriminatória" da medida adotada pelo presidente americano, Donald Trump, segundo um comunicado.
Qasemi disse que a suspensão temporária de vistos para os cidadãos iranianos é "inaceitável e contrária" às convenções de direitos humanos e ao acordo consular assinado entre os dois países em 1955.
O embaixador suíço, Giulio Haas, foi informado na reunião que os iranianos são "vítimas dos grupos terroristas apoiados pelos EUA e que nunca participaram de operações terroristas".
A embaixada da Suíça representa os interesses americanos no Irã desde que ambos os países romperam relações diplomáticas no ano de 1980.
A ordem de Trump suspende durante 90 dias a concessão de vistos e a entrada a todos os cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, até que sejam adotados novos processos de apuração.
Diante deste veto, o governo iraniano anunciou no sábado que aplicará o princípio de reciprocidade aos cidadãos americanos.
Já era esperado que as relações entre Teerã e Washington piorassem com a posse de Trump, que também se mostrou contra o acordo nuclear assinado entre o Irã e o G5+1 (EUA, China, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) em julho de 2015.
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