Irã recomenda precauções para cidadãos que viajarem aos EUA
Teerã, 29 jan (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores do Irã aconselhou neste domingo seus cidadãos que pretendem viajar aos Estados Unidos a tomarem precauções, depois do polêmico veto aprovado pelo presidente Donald Trump, ao qual Teerã respondeu com reciprocidade.
Em comunicado, o Ministério pediu aos cidadãos iranianos que comprovem antes de sua saída que não vão ter problemas nem durante a viagem nem ao entrar nos EUA.
O departamento lembrou que vários passageiros de seis países de maioria muçulmana, entre eles o Irã, foram impedidos de embarcar em voos com destino aos EUA.
A ordem de Trump suspende durante 90 dias a concessão de vistos e a entrada de todos os cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, até que sejam adotados novos processos de escrutínio.
Esta medida, criticada em nível internacional, causou caos ontem em alguns aeroportos dada a falta de clareza sobre certos detalhes.
De forma semioficial, Washington informou que o veto temporário se aplica também aos cidadãos desses sete países que tenham um passaporte de outra nação.
Além disso, a medida afeta aqueles residentes permanentes nos EUA, mas que se encontram fora do país, e que deverão agora obter uma isenção.
Perante este veto, o governo iraniano anunciou ontem que aplicará o princípio de reciprocidade aos cidadãos dos EUA após este "insulto flagrante aos muçulmanos do mundo".
O chefe da diplomacia iraniana, Mohamad Javad Zarif, explicou posteriormente em sua conta oficial no Twitter que, ao contrário dos EUA, o veto iraniano não é retroativo.
"Todos aqueles com um visto iraniano válido são bem-vindos", destacou Zarif, que denunciou que a ordem de Trump "é um presente para os extremistas e seus seguidores".
O porta-voz do parlamento iraniano, Ali Larijani, também criticou hoje a decisão americana, que considerou "racista" e um sinal do "medo" dos EUA.
Segundo Larijani, a inclusão do Irã entre os países vetados sob o pretexto de impedir a entrada de extremistas é "uma piada lamentável", já que a República Islâmica está lutando contra o terrorismo no Oriente Médio.
A expectativa era que as relações entre Teerã e Washington piorassem com a chegada à presidência de Trump, que se mostrou também contrário ao acordo nuclear assinado entre Irã e seis grandes potências em julho de 2015.
Em comunicado, o Ministério pediu aos cidadãos iranianos que comprovem antes de sua saída que não vão ter problemas nem durante a viagem nem ao entrar nos EUA.
O departamento lembrou que vários passageiros de seis países de maioria muçulmana, entre eles o Irã, foram impedidos de embarcar em voos com destino aos EUA.
A ordem de Trump suspende durante 90 dias a concessão de vistos e a entrada de todos os cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, até que sejam adotados novos processos de escrutínio.
Esta medida, criticada em nível internacional, causou caos ontem em alguns aeroportos dada a falta de clareza sobre certos detalhes.
De forma semioficial, Washington informou que o veto temporário se aplica também aos cidadãos desses sete países que tenham um passaporte de outra nação.
Além disso, a medida afeta aqueles residentes permanentes nos EUA, mas que se encontram fora do país, e que deverão agora obter uma isenção.
Perante este veto, o governo iraniano anunciou ontem que aplicará o princípio de reciprocidade aos cidadãos dos EUA após este "insulto flagrante aos muçulmanos do mundo".
O chefe da diplomacia iraniana, Mohamad Javad Zarif, explicou posteriormente em sua conta oficial no Twitter que, ao contrário dos EUA, o veto iraniano não é retroativo.
"Todos aqueles com um visto iraniano válido são bem-vindos", destacou Zarif, que denunciou que a ordem de Trump "é um presente para os extremistas e seus seguidores".
O porta-voz do parlamento iraniano, Ali Larijani, também criticou hoje a decisão americana, que considerou "racista" e um sinal do "medo" dos EUA.
Segundo Larijani, a inclusão do Irã entre os países vetados sob o pretexto de impedir a entrada de extremistas é "uma piada lamentável", já que a República Islâmica está lutando contra o terrorismo no Oriente Médio.
A expectativa era que as relações entre Teerã e Washington piorassem com a chegada à presidência de Trump, que se mostrou também contrário ao acordo nuclear assinado entre Irã e seis grandes potências em julho de 2015.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.