Políticos russos esperam aliança contra EI após acordo entre Putin e Trump
Moscou, 29 jan (EFE).- Deputados e senadores russos esperam que Rússia e Estados Unidos formem em breve uma aliança para acabar com o Estado Islâmico (EI), após a primeira conversa telefônica realizada ontem à noite entre os presidentes de ambos países.
"O próximo passo devem ser as negociações para criar uma ampla coalizão antiterrorista na Síria", disse o chefe do comitê da Duma (Câmara dos Deputados) para Assuntos Internacionais, Leonid Slutski, a veículos de comunicação locais.
Slutski lembrou que o presidente russo, Vladimir Putin, já propôs dita coalizão em setembro de 2015 na Assembleia Geral das Nações Unidas, mas o Ocidente fez ouvidos surdos à proposta, após o que o Kremlin decidiu enviar tropas ao país árabe.
Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiram ontem coordenar a luta contra o EI e outros grupos terroristas na Síria.
"Isso é o que espera todo o mundo da cooperação russo-americana", acrescentou o deputado russo.
A esse respeito, o subchefe do comitê de Defesa do Senado, Frants Klintsevich, se mostrou convencido que, caso Moscou e Washington coordenem suas ações na Síria, "o problema da completa destruição (dos terroristas) pode ser solucionado no prazo de um mês".
"Se juntarem forças, com as possibilidades que têm Rússia e EUA, isso não será tarefa difícil", apostou.
No entanto, Klintsevich admitiu que "o desejo do presidente dos Estados Unidos não será suficiente", já que alguns representantes da indústria militar americana podem pôr impedimentos e "desacelerar o processo".
Em qualquer caso, considerou que a conversa entre ambos líderes é "crucial" para negociações de paz entre o regime de Bashar al Assad e a oposição armada marcada para o dia 8 de fevereiro em Genebra.
Naquele que foi seu primeiro contato desde a posse do presidente americano em 20 de janeiro, Putin e Trump "deram prioridade a unir esforços na luta contra a principal ameaça: o terrorismo internacional".
Putin destacou que a Rússia "apoiou os EUA durante os últimos dois séculos, foi seu aliado em duas guerras mundiais e agora vê os EUA como seu principal parceiro na luta contra o terrorismo internacional".
Por sua parte, Trump encarregou o Pentágono de lhe apresentar em um prazo de 30 dias uma estratégia para derrotar o EI.
"O próximo passo devem ser as negociações para criar uma ampla coalizão antiterrorista na Síria", disse o chefe do comitê da Duma (Câmara dos Deputados) para Assuntos Internacionais, Leonid Slutski, a veículos de comunicação locais.
Slutski lembrou que o presidente russo, Vladimir Putin, já propôs dita coalizão em setembro de 2015 na Assembleia Geral das Nações Unidas, mas o Ocidente fez ouvidos surdos à proposta, após o que o Kremlin decidiu enviar tropas ao país árabe.
Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiram ontem coordenar a luta contra o EI e outros grupos terroristas na Síria.
"Isso é o que espera todo o mundo da cooperação russo-americana", acrescentou o deputado russo.
A esse respeito, o subchefe do comitê de Defesa do Senado, Frants Klintsevich, se mostrou convencido que, caso Moscou e Washington coordenem suas ações na Síria, "o problema da completa destruição (dos terroristas) pode ser solucionado no prazo de um mês".
"Se juntarem forças, com as possibilidades que têm Rússia e EUA, isso não será tarefa difícil", apostou.
No entanto, Klintsevich admitiu que "o desejo do presidente dos Estados Unidos não será suficiente", já que alguns representantes da indústria militar americana podem pôr impedimentos e "desacelerar o processo".
Em qualquer caso, considerou que a conversa entre ambos líderes é "crucial" para negociações de paz entre o regime de Bashar al Assad e a oposição armada marcada para o dia 8 de fevereiro em Genebra.
Naquele que foi seu primeiro contato desde a posse do presidente americano em 20 de janeiro, Putin e Trump "deram prioridade a unir esforços na luta contra a principal ameaça: o terrorismo internacional".
Putin destacou que a Rússia "apoiou os EUA durante os últimos dois séculos, foi seu aliado em duas guerras mundiais e agora vê os EUA como seu principal parceiro na luta contra o terrorismo internacional".
Por sua parte, Trump encarregou o Pentágono de lhe apresentar em um prazo de 30 dias uma estratégia para derrotar o EI.
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