Trump: Veto de viagem a 7 países não é "proibição" contra muçulmanos
Washington, 29 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu neste sábado seu polêmico veto de viagem temporário a sete países de maioria muçulmana com histórico terrorista e ressaltou que não se trata de uma "proibição" contra os muçulmanos, segundo declarações aos jornalistas no Salão Oval após assinar três novos decretos.
Trump assinou na sexta-feira uma controvertida ordem executiva para lutar contra o terrorismo jihadista.
O decreto-lei suspende tanto a entrada de todos os refugiados durante 120 dias como a concessão durante 90 dias de vistos a sete países de maioria muçulmana com histórico terrorista - Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã - até que se estabeleçam novos mecanismos de apuração.
Esse veto provisório provocou neste sábado o caos e a indignação em meio mundo, enquanto vários viajantes viram bloqueado seu acesso a território americano, com protestos no aeroporto nova-iorquino JFK e em outros pontos dos EUA.
No entanto, Trump afirmou que seu governo está "completamente preparado" para aplicar a medida, que afeta mais de cem milhões de pessoas no mundo.
"Está funcionando muito bem. Se vê nos aeroportos, se vê em todos os lugares", insistiu o presidente.
A União para as Liberdades Civis na América (ACLU) apresentou um requerimento em um tribunal federal contra a ordem executiva, cuja constitucionalidade pôs em dúvida.
A ACLU, uma das organizações defensoras dos direitos civis mais importantes do país, interpôs o processo depois que dois cidadãos iraquianos com vistos especiais para entrar nos EUA foram retidos no aeroporto JFK.
Além de indignação, nas primeiras horas de aplicação, as medidas da Casa Branca provocaram confusão e caos em cidades e aeroportos de todo o mundo dada a falta de clareza sobre certos detalhes.
O veto ameaça também desencadear represálias em muitos lugares, como o Irã, que já antecipou que aplicará o princípio de reciprocidade e proibirá o acesso de americanos.
Trump assinou na sexta-feira uma controvertida ordem executiva para lutar contra o terrorismo jihadista.
O decreto-lei suspende tanto a entrada de todos os refugiados durante 120 dias como a concessão durante 90 dias de vistos a sete países de maioria muçulmana com histórico terrorista - Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã - até que se estabeleçam novos mecanismos de apuração.
Esse veto provisório provocou neste sábado o caos e a indignação em meio mundo, enquanto vários viajantes viram bloqueado seu acesso a território americano, com protestos no aeroporto nova-iorquino JFK e em outros pontos dos EUA.
No entanto, Trump afirmou que seu governo está "completamente preparado" para aplicar a medida, que afeta mais de cem milhões de pessoas no mundo.
"Está funcionando muito bem. Se vê nos aeroportos, se vê em todos os lugares", insistiu o presidente.
A União para as Liberdades Civis na América (ACLU) apresentou um requerimento em um tribunal federal contra a ordem executiva, cuja constitucionalidade pôs em dúvida.
A ACLU, uma das organizações defensoras dos direitos civis mais importantes do país, interpôs o processo depois que dois cidadãos iraquianos com vistos especiais para entrar nos EUA foram retidos no aeroporto JFK.
Além de indignação, nas primeiras horas de aplicação, as medidas da Casa Branca provocaram confusão e caos em cidades e aeroportos de todo o mundo dada a falta de clareza sobre certos detalhes.
O veto ameaça também desencadear represálias em muitos lugares, como o Irã, que já antecipou que aplicará o princípio de reciprocidade e proibirá o acesso de americanos.
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