Valls reconhece derrota e diz que cabe a Hamon unir a esquerda
Paris, 29 jan (EFE).- O ex-primeiro-ministro francês Manuel Valls reconheceu neste domingo a derrota nas primárias socialistas e disse que Benoît Hamon, que "ganhou claramente", é o candidato da "família política" e agora cabe a ele unir a esquerda.
"Hamon ganhou claramente e quero parabenizá-lo calorosamente", comentou Valls, ao desejar boa sorte ao rival das primárias socialistas.
Valls disse que respeita as regras das primárias, aceita os resultados e considerou a campanha "de qualidade", mas opinou que o pleito ocorreu em condições "imprevistas" por causa da renúncia da participação do presidente, François Hollande.
O ex-primeiro-ministro não deu pistas sobre seu futuro, mas indicou que "as derrotas fazem parte da política e da democracia" e que gosta demais da vida para guardar rancor.
Valls usou os últimos minutos de discurso para lembrar e justificar sua postura no governo, a mesma que tinha causado atritos com Benoît Hamon e com os mais esquerdistas do Partido Socialista, vencedores nestas primárias.
Segundo o derrotado desde domingo, desde que Hollande chegou à presidência, em 2012, "muitas coisas avançaram" e a esquerda se tornou "crível" em temas de segurança e de luta antiterrorista ou de economia.
"Esse reformismo que quis encarnar é a referência", comentou antes de ressaltar que o governo provou ser possível combinar a seriedade orçamentária com mais empregos nos âmbitos de segurança e educação.
"Hamon ganhou claramente e quero parabenizá-lo calorosamente", comentou Valls, ao desejar boa sorte ao rival das primárias socialistas.
Valls disse que respeita as regras das primárias, aceita os resultados e considerou a campanha "de qualidade", mas opinou que o pleito ocorreu em condições "imprevistas" por causa da renúncia da participação do presidente, François Hollande.
O ex-primeiro-ministro não deu pistas sobre seu futuro, mas indicou que "as derrotas fazem parte da política e da democracia" e que gosta demais da vida para guardar rancor.
Valls usou os últimos minutos de discurso para lembrar e justificar sua postura no governo, a mesma que tinha causado atritos com Benoît Hamon e com os mais esquerdistas do Partido Socialista, vencedores nestas primárias.
Segundo o derrotado desde domingo, desde que Hollande chegou à presidência, em 2012, "muitas coisas avançaram" e a esquerda se tornou "crível" em temas de segurança e de luta antiterrorista ou de economia.
"Esse reformismo que quis encarnar é a referência", comentou antes de ressaltar que o governo provou ser possível combinar a seriedade orçamentária com mais empregos nos âmbitos de segurança e educação.
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