Chanceler sírio pede que refugiados em nações vizinhas voltem ao país
Beirute, 30 jan (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, pediu nesta segunda-feira que os refugiados do país que estão em nações vizinhas retornem ao território sírio, garantindo que o governo está pronto para recebê-los.
A solicitação foi feita durante uma reunião em Damasco de Muallem com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, segundo a agência oficial "Sana".
Durante o encontro, o chanceler explicou que a Síria considera de grande importância os processos de reconciliação atualmente desenvolvidos em várias regiões e também a reconstrução de imóveis destruídos pelo terrorismo para facilitar a volta dos refugiados.
O ministro agradeceu os esforços da Acnur, em cooperação com o regime do presidente Bashar al Assad, para fornecer ajuda e atender às necessidades humanitárias da população, mas reiterou a importância de despolitizar a assistência. Para Muallem, o resgate ao povo sírio não pode servir para agendas políticas.
Ambas as partes falaram da proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de criar zonas segurança na Síria. Os dois disseram que se isso ocorrer sem a coordenação com as autoridades do regime de Al Assad essas áreas não serão seguras e constituirão uma violação da soberania do país, informou a "Sana".
Trump e o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul Aziz, acertaram ontem a criação de zonas de segurança na Síria e no Iêmen para auxiliar os refugiados deslocados por esses conflitos.
A Rússia se dispôs a negociar o estabelecimento de áreas de segurança na Síria, desde que haja acampamentos habilitados para os civis e que o governo de Al Assad seja consultado.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faiçal Miqdad, e o diretor da Acnur na Síria, Sayad Malik, assinaram um convênio de cooperação pelo qual a agência da ONU se compromete a oferecer apoio técnico ao Departamento de Assuntos Civis do Ministério do Interior.
Em entrevista, Miqdad disse que o objetivo é fortalecer a parceira com a Acnur no registro de nascimentos e refugiados.
A solicitação foi feita durante uma reunião em Damasco de Muallem com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, segundo a agência oficial "Sana".
Durante o encontro, o chanceler explicou que a Síria considera de grande importância os processos de reconciliação atualmente desenvolvidos em várias regiões e também a reconstrução de imóveis destruídos pelo terrorismo para facilitar a volta dos refugiados.
O ministro agradeceu os esforços da Acnur, em cooperação com o regime do presidente Bashar al Assad, para fornecer ajuda e atender às necessidades humanitárias da população, mas reiterou a importância de despolitizar a assistência. Para Muallem, o resgate ao povo sírio não pode servir para agendas políticas.
Ambas as partes falaram da proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de criar zonas segurança na Síria. Os dois disseram que se isso ocorrer sem a coordenação com as autoridades do regime de Al Assad essas áreas não serão seguras e constituirão uma violação da soberania do país, informou a "Sana".
Trump e o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul Aziz, acertaram ontem a criação de zonas de segurança na Síria e no Iêmen para auxiliar os refugiados deslocados por esses conflitos.
A Rússia se dispôs a negociar o estabelecimento de áreas de segurança na Síria, desde que haja acampamentos habilitados para os civis e que o governo de Al Assad seja consultado.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faiçal Miqdad, e o diretor da Acnur na Síria, Sayad Malik, assinaram um convênio de cooperação pelo qual a agência da ONU se compromete a oferecer apoio técnico ao Departamento de Assuntos Civis do Ministério do Interior.
Em entrevista, Miqdad disse que o objetivo é fortalecer a parceira com a Acnur no registro de nascimentos e refugiados.
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