Homem que matou escritor jordaniano por charge sobre islã será executado
Amã, 30 jan (EFE).- A Suprema Corte da Jordânia confirmou nesta segunda-feira a execução do assassino do escritor Nahed Hattar, envolvido em caso judicial por divulgar uma caricatura considerada blasfema para o islã, informou a agência oficial "Petra".
A confirmação da pena ocorre um mês depois de um tribunal militar do país ter condenado à revelia o autor do crime por considerá-lo culpado de cometer "atos de terrorismo que conduziram à morte de uma pessoa e por posse de arma sem licença".
A identidade do assassino não foi divulgada pela Suprema Corte. A imprensa local, porém, o identificou como Riad Abdullah, de 49 anos.
Hattar era um polêmico escritor cristão que apoiava o presidente da Síria, Bashar al Assad, e tinha sido julgado por publicar uma caricatura ofensiva ao islã. O desenho mostrava um muçulmano no paraíso, deitado em uma cama ao lado de mulher, e pedindo que Alá lhe servisse vinho.
Preso em agosto, mas libertado no início de setembro, Hattar foi acusado de publicar material que pode "provocar um conflito sectário e insultar os sentimentos e as crenças religiosas".
O escritor, que em um primeiro momento se escondeu, mas acabou se entregando às autoridades, garantiu que a charge só "refletia o comportamento dos terroristas do grupo Estado Islâmico".
A confirmação da pena ocorre um mês depois de um tribunal militar do país ter condenado à revelia o autor do crime por considerá-lo culpado de cometer "atos de terrorismo que conduziram à morte de uma pessoa e por posse de arma sem licença".
A identidade do assassino não foi divulgada pela Suprema Corte. A imprensa local, porém, o identificou como Riad Abdullah, de 49 anos.
Hattar era um polêmico escritor cristão que apoiava o presidente da Síria, Bashar al Assad, e tinha sido julgado por publicar uma caricatura ofensiva ao islã. O desenho mostrava um muçulmano no paraíso, deitado em uma cama ao lado de mulher, e pedindo que Alá lhe servisse vinho.
Preso em agosto, mas libertado no início de setembro, Hattar foi acusado de publicar material que pode "provocar um conflito sectário e insultar os sentimentos e as crenças religiosas".
O escritor, que em um primeiro momento se escondeu, mas acabou se entregando às autoridades, garantiu que a charge só "refletia o comportamento dos terroristas do grupo Estado Islâmico".
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