Iêmen assegura que veto de Trump fortalece posições de extremistas
Sana, 30 jan (EFE).- O governo do presidente do Iêmen reconhecido internacionalmente, Abdo Rabbo Mansour Hadi, considerou nesta segunda-feira que o veto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à entrada de cidadãos iemenitas no país fortalece as teses dos extremistas.
"Este tipo de decisão fortalece as posições dos extremistas e fomenta a segregação", assegurou o Ministério das Relações Exteriores iemenita em comunicado divulgado pela agência oficial de notícias do país, "Saba".
Na nota, o governo iemenita manifestou seu descontentamento com a "infeliz decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de não conceder mais vistos aos cidadãos de sete países, entre eles o Iêmen".
A única maneira de Iêmen e Estados Unidos conseguirem enfrentar o extremismo é através "da interação e do diálogo, e não construindo barreiras", ressaltou o governo do país árabe no texto.
Trump assinou na última sexta-feira uma ordem que suspende durante 90 dias a concessão de vistos e a entrada nos EUA de todos os cidadãos de sete países muçulmanos: Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, até que sejam adotados novos processos de apuração, e também interrompe o recebimento de refugiados durante 120 dias.
O governo dos rebeldes houthis também condenou ontem a medida de Trump, a qual classificou de "ilegal".
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores dos rebeldes indicou que essa medida "constitui uma ilegalidade e uma ilegitimidade", ao considerar "o Iêmen e a seus cidadãos como possível fonte de terrorismo e extremismo".
A nota ministerial rejeitou que seus cidadãos sejam qualificados como "perigosos" por professarem o islã e acrescentou que "o Iêmen não foi, nem será, uma fonte de terrorismo para os EUA, e nem enviou, nem enviará refugiados aos Estados Unidos".
"Não existe justificativa para incluir o Iêmen na lista dos países cujos cidadãos foram vetados", já que a nação árabe não representa "uma ameaça para a segurança dos EUA, nem de nenhum outro Estado", insistiu o governo iemenita no texto.
O Iêmen está imerso em uma guerra civil entre os rebeldes houthis e seu principal aliado, o ex-presidente Ali Abadalah Saleh, contra as milícias leais ao presidente Hadi, que conta com o apoio de uma aliança árabe liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA.
"Este tipo de decisão fortalece as posições dos extremistas e fomenta a segregação", assegurou o Ministério das Relações Exteriores iemenita em comunicado divulgado pela agência oficial de notícias do país, "Saba".
Na nota, o governo iemenita manifestou seu descontentamento com a "infeliz decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de não conceder mais vistos aos cidadãos de sete países, entre eles o Iêmen".
A única maneira de Iêmen e Estados Unidos conseguirem enfrentar o extremismo é através "da interação e do diálogo, e não construindo barreiras", ressaltou o governo do país árabe no texto.
Trump assinou na última sexta-feira uma ordem que suspende durante 90 dias a concessão de vistos e a entrada nos EUA de todos os cidadãos de sete países muçulmanos: Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, até que sejam adotados novos processos de apuração, e também interrompe o recebimento de refugiados durante 120 dias.
O governo dos rebeldes houthis também condenou ontem a medida de Trump, a qual classificou de "ilegal".
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores dos rebeldes indicou que essa medida "constitui uma ilegalidade e uma ilegitimidade", ao considerar "o Iêmen e a seus cidadãos como possível fonte de terrorismo e extremismo".
A nota ministerial rejeitou que seus cidadãos sejam qualificados como "perigosos" por professarem o islã e acrescentou que "o Iêmen não foi, nem será, uma fonte de terrorismo para os EUA, e nem enviou, nem enviará refugiados aos Estados Unidos".
"Não existe justificativa para incluir o Iêmen na lista dos países cujos cidadãos foram vetados", já que a nação árabe não representa "uma ameaça para a segurança dos EUA, nem de nenhum outro Estado", insistiu o governo iemenita no texto.
O Iêmen está imerso em uma guerra civil entre os rebeldes houthis e seu principal aliado, o ex-presidente Ali Abadalah Saleh, contra as milícias leais ao presidente Hadi, que conta com o apoio de uma aliança árabe liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA.
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