Kremlin diz que Putin e Trump se reunirão antes da cúpula do G20 em julho
Moscou, 30 jan (EFE).- Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirão antes da cúpula do G20, marcada para ocorrer em julho, na Alemanha, informou nesta segunda-feira o Kremlin.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que assessores dos dois líderes trabalham sobre a possível data e o local do encontro em território neutro. "Pelo visto, assim será", disse.
Trump e Putin conversaram sobre a reunião por telefone no sábado, o primeiro contato entre eles depois da posse do republicano. Os dois acertaram manter contatos regulares para normalizar as relações bilaterais, que estão no pior momento desde o fim da Guerra Fria.
Peskov disse que a conversa foi "boa e produtiva", já que abordou todo o espectro da agenda bilateral e internacional, incluindo o terrorismo e a resolução de conflitos.
No entanto, o porta-voz do Kremlin disse que não foram fechados acordos concretos durante a ligação e reiterou que os dois não chegaram a abordar as sanções impostas à Rússia pela anexação da península da Crimeia e pela ingerência na Ucrânia.
"Falar agora sobre algum tipo de acordo é dificilmente possível, já que é preciso determinar a data e o local da reunião dos dois presidentes. Durante esse encontro, os líderes terão a possibilidade de seguir abordando de maneira mais profunda os temas tratados por telefone", afirmou Peskov.
O porta-voz do Kremlin destacou que ambos ressaltaram o "respeito" como importante princípio nas relações bilaterais e citou, precisamente, que a falta de respeito nos governos anteriores foi, em grande medida, o motivo da degradação da cooperação.
"Vimos em Trump a vontade de solucionar problemas complexos através de negociações, pela via do diálogo, o que o presidente Putin esteve pedindo, mas que, infelizmente, não encontrou resposta nos últimos anos", destacou o representante do governo russo.
Sobre as críticas à política migratória de Trump por outros líderes, Peskov foi sucinto: "Não é assunto nosso".
Putin e Trump acertaram no sábado que Rússia e EUA coordenariam suas ações para acabar com o Estado Islâmico e outros grupos terroristas na Síria.
"A Rússia apoiou os EUA durante os últimos dois séculos, foi seu aliado em duas guerras mundiais e agora vê os EUA como seu principal parceiro na luta contra o terrorismo internacional", disse Putin.
Até agora, Putin e Trump só tinham conversado em uma ocasião, quando o presidente russo ligou para o republicano para parabenizá-lo pela vitória nas eleições de 20 de novembro.
Trump nunca escondeu sua admiração por Putin, enquanto o republicano defendeu o presidente russo das críticas de Barack Obama.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que assessores dos dois líderes trabalham sobre a possível data e o local do encontro em território neutro. "Pelo visto, assim será", disse.
Trump e Putin conversaram sobre a reunião por telefone no sábado, o primeiro contato entre eles depois da posse do republicano. Os dois acertaram manter contatos regulares para normalizar as relações bilaterais, que estão no pior momento desde o fim da Guerra Fria.
Peskov disse que a conversa foi "boa e produtiva", já que abordou todo o espectro da agenda bilateral e internacional, incluindo o terrorismo e a resolução de conflitos.
No entanto, o porta-voz do Kremlin disse que não foram fechados acordos concretos durante a ligação e reiterou que os dois não chegaram a abordar as sanções impostas à Rússia pela anexação da península da Crimeia e pela ingerência na Ucrânia.
"Falar agora sobre algum tipo de acordo é dificilmente possível, já que é preciso determinar a data e o local da reunião dos dois presidentes. Durante esse encontro, os líderes terão a possibilidade de seguir abordando de maneira mais profunda os temas tratados por telefone", afirmou Peskov.
O porta-voz do Kremlin destacou que ambos ressaltaram o "respeito" como importante princípio nas relações bilaterais e citou, precisamente, que a falta de respeito nos governos anteriores foi, em grande medida, o motivo da degradação da cooperação.
"Vimos em Trump a vontade de solucionar problemas complexos através de negociações, pela via do diálogo, o que o presidente Putin esteve pedindo, mas que, infelizmente, não encontrou resposta nos últimos anos", destacou o representante do governo russo.
Sobre as críticas à política migratória de Trump por outros líderes, Peskov foi sucinto: "Não é assunto nosso".
Putin e Trump acertaram no sábado que Rússia e EUA coordenariam suas ações para acabar com o Estado Islâmico e outros grupos terroristas na Síria.
"A Rússia apoiou os EUA durante os últimos dois séculos, foi seu aliado em duas guerras mundiais e agora vê os EUA como seu principal parceiro na luta contra o terrorismo internacional", disse Putin.
Até agora, Putin e Trump só tinham conversado em uma ocasião, quando o presidente russo ligou para o republicano para parabenizá-lo pela vitória nas eleições de 20 de novembro.
Trump nunca escondeu sua admiração por Putin, enquanto o republicano defendeu o presidente russo das críticas de Barack Obama.
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