Mesquitas na Holanda fecham portas durante cultos após ataque no Canadá
Bruxelas, 30 jan (EFE).- Grandes mesquitas na Holanda decidiram nesta segunda-feira fechar suas portas durante os momentos de oração como medida de segurança após o ataque terrorista contra um de seus centros na cidade canadense de Quebec, que deixou seis mortos.
Os conselhos de administração da Mesquita Azul de Amsterdã, a de Essalam de Roterdã, a de As-Sunnah de Haia e a de Imar al Farouq de Utrecht tomaram a decisão em reunião de urgência para garantir a segurança dos fiéis, informou a agência "ANP".
Trata-se de uma medida "rigorosa", levando em conta a política de portas abertas destes locais de culto, disse um porta-voz das mesquitas.
Além disso, as mesquitas desdobraram guardas e a Mesquita Azul da capital instalou câmaras de segurança.
A situação dos muçulmanos na Holanda é tensa com o xenofóbico Geert Wilders, do Partido da Liberdade (PVV), liderando as pesquisas de intenções de voto para o pleito de março.
Wilders - que foi condenado em dezembro por discriminar e insultar marroquinos em uma sentença simbólica que não impôs nenhuma pena para o político - assegurou que a Holanda precisa de "menos islã" porque essa é uma religião "incompatível com a liberdade".
As autoridades holandesas estão atentas a algumas atividades das mesquitas e, em particular, dos lugares de culto e escolas salafistas do país, investigados por "incitar à intolerância" e educar as crianças com "ideias contrárias" às leis.
Os conselhos de administração da Mesquita Azul de Amsterdã, a de Essalam de Roterdã, a de As-Sunnah de Haia e a de Imar al Farouq de Utrecht tomaram a decisão em reunião de urgência para garantir a segurança dos fiéis, informou a agência "ANP".
Trata-se de uma medida "rigorosa", levando em conta a política de portas abertas destes locais de culto, disse um porta-voz das mesquitas.
Além disso, as mesquitas desdobraram guardas e a Mesquita Azul da capital instalou câmaras de segurança.
A situação dos muçulmanos na Holanda é tensa com o xenofóbico Geert Wilders, do Partido da Liberdade (PVV), liderando as pesquisas de intenções de voto para o pleito de março.
Wilders - que foi condenado em dezembro por discriminar e insultar marroquinos em uma sentença simbólica que não impôs nenhuma pena para o político - assegurou que a Holanda precisa de "menos islã" porque essa é uma religião "incompatível com a liberdade".
As autoridades holandesas estão atentas a algumas atividades das mesquitas e, em particular, dos lugares de culto e escolas salafistas do país, investigados por "incitar à intolerância" e educar as crianças com "ideias contrárias" às leis.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.