Odebrecht desiste de participar de licitação de ponte sobre Canal do Panamá
Cidade do Panamá, 30 jan (EFE).- A Odebrecht se retirou do processo de licitação para a construção da quarta ponte sobre o Canal do Panamá depois que o governo panamenho "adotou as medidas necessárias" para que isso ocorresse, informou nesta segunda-feira uma fonte oficial.
A construtora brasileira enviou uma carta ao ministro de Obras Públicas do Panamá, Ramón Arosemena, na qual "comunicou formalmente sua decisão de retirar-se do processo de pré-qualificação da licitação para o projeto e construção da quarta ponte sobre o Canal do Panamá", indicou um comunicado do governo.
"O Órgão Executivo, atuando com base em sua política de combater a corrupção na gestão de governo e proteger as obras de Estado em execução, adotou as medidas necessárias para que o Grupo Odebrecht desistisse do processo de pré-qualificação", destacou a informação oficial.
O governo lembrou que, por causa do escândalo das propinas, em dezembro do ano passado decidiu vetar a participação da Odebrecht em nova licitações no Panamá "até que demonstre uma colaboração efetiva e eficaz nas investigações antecipadas pelo Ministério Público, e se garanta o pagamento das somas que deverá restituir ao Estado".
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos publicou em um relatório do dezembro do ano passado que a construtora desembolsou US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África, dos quais US$ 59 milhões foram pagos no Panamá entre 2009 e 2014, durante o governo do ex-presidente Ricardo Martinelli.
A construtora brasileira se comprometeu no último dia 12 de janeiro a pagar ao Panamá "os primeiros US$ 59 milhões" em conceito de fundo de garantia enquanto uma procuradoria especial anticorrupção, criada no final de dezembro, investiga os casos de suposta corrupção.
A Odebrecht executa atualmente projetos de infraestrutura no Panamá que superam os US$ 3 bilhões, entre estes a linha 2 do metrô e a renovação urbana da cidade de Colón, adjudicados no atual governo de Juan Carlos Varela.
No último dia 28 de dezembro, a Odebrecht Panamá afirmou em uma declaração pública que "junto a seus 8.000 colaboradores ratifica o funcionamento normal de suas operações no país para o cumprimento em tempo e forma de todos os projetos em execução".
As autoridades panamenhas indicaram na resolução de conselho de ministros que tentarão que a Odebrecht conclua as obras em execução de forma satisfatória, que cumpra com os tempos pactuados e que "redobre" esforços para que sua situação global não afete a execução de seus trabalhos, que geram 8.000 empregos no país.
A construtora brasileira enviou uma carta ao ministro de Obras Públicas do Panamá, Ramón Arosemena, na qual "comunicou formalmente sua decisão de retirar-se do processo de pré-qualificação da licitação para o projeto e construção da quarta ponte sobre o Canal do Panamá", indicou um comunicado do governo.
"O Órgão Executivo, atuando com base em sua política de combater a corrupção na gestão de governo e proteger as obras de Estado em execução, adotou as medidas necessárias para que o Grupo Odebrecht desistisse do processo de pré-qualificação", destacou a informação oficial.
O governo lembrou que, por causa do escândalo das propinas, em dezembro do ano passado decidiu vetar a participação da Odebrecht em nova licitações no Panamá "até que demonstre uma colaboração efetiva e eficaz nas investigações antecipadas pelo Ministério Público, e se garanta o pagamento das somas que deverá restituir ao Estado".
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos publicou em um relatório do dezembro do ano passado que a construtora desembolsou US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África, dos quais US$ 59 milhões foram pagos no Panamá entre 2009 e 2014, durante o governo do ex-presidente Ricardo Martinelli.
A construtora brasileira se comprometeu no último dia 12 de janeiro a pagar ao Panamá "os primeiros US$ 59 milhões" em conceito de fundo de garantia enquanto uma procuradoria especial anticorrupção, criada no final de dezembro, investiga os casos de suposta corrupção.
A Odebrecht executa atualmente projetos de infraestrutura no Panamá que superam os US$ 3 bilhões, entre estes a linha 2 do metrô e a renovação urbana da cidade de Colón, adjudicados no atual governo de Juan Carlos Varela.
No último dia 28 de dezembro, a Odebrecht Panamá afirmou em uma declaração pública que "junto a seus 8.000 colaboradores ratifica o funcionamento normal de suas operações no país para o cumprimento em tempo e forma de todos os projetos em execução".
As autoridades panamenhas indicaram na resolução de conselho de ministros que tentarão que a Odebrecht conclua as obras em execução de forma satisfatória, que cumpra com os tempos pactuados e que "redobre" esforços para que sua situação global não afete a execução de seus trabalhos, que geram 8.000 empregos no país.
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