Organização islâmica mostra "grande preocupação" por veto de Trump
Riad, 30 jan (EFE).- A Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), que reúne 57 estados de confissão muçulmana, mostrou nesta segunda-feira "grande preocupação" pela ordem temporária emitida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de proibir sete países muçulmanos e membros da OCI de entrar em território americano.
Em comunicado, a direção da organização afirmou que esta decisão "aumentará os desafios que envolvem a relação com os refugiados" e "representa um grande prejuízo e uma injustiça para as pessoas que fogem da perseguição e da guerra". A OCI, com sede em Jidá, na Arábia Saudita, advertiu que "estas ações discriminatórias aumentam o discurso extremista e reforçam os apelos à violência e ao terrorismo".
Além disso, o veto é dado em "um momento difícil", já que a organização "se esforça para cooperar com todos seus parceiros, incluído os Estados Unidos, para combater o extremismo e terrorismo em todas suas formas".
O grupo pediu que o governo americano revise a decisão e continue com seu "compromisso moral de tomar posturas condizentes com a esperança neste período difícil em que o mundo se encontra".
Ontem, o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, também revelou estar profundamente apreensivo com a decisão e qualificou estas restrições de "injustificadas". A maioria dos governos árabes ainda não reagiu ao anúncio.
Trump assinou na sexta-feira passada um polêmico decreto que suspende a entrada de todos os refugiados durante 120 dias e a concessão de vistos durante 90 dias a sete países de maioria muçulmana (Irã, Iraque, Iêmen, Líbia, Síria, Somália e Sudão) até que sejam estabelecidos novos mecanismos de vigilância.
Em comunicado, a direção da organização afirmou que esta decisão "aumentará os desafios que envolvem a relação com os refugiados" e "representa um grande prejuízo e uma injustiça para as pessoas que fogem da perseguição e da guerra". A OCI, com sede em Jidá, na Arábia Saudita, advertiu que "estas ações discriminatórias aumentam o discurso extremista e reforçam os apelos à violência e ao terrorismo".
Além disso, o veto é dado em "um momento difícil", já que a organização "se esforça para cooperar com todos seus parceiros, incluído os Estados Unidos, para combater o extremismo e terrorismo em todas suas formas".
O grupo pediu que o governo americano revise a decisão e continue com seu "compromisso moral de tomar posturas condizentes com a esperança neste período difícil em que o mundo se encontra".
Ontem, o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, também revelou estar profundamente apreensivo com a decisão e qualificou estas restrições de "injustificadas". A maioria dos governos árabes ainda não reagiu ao anúncio.
Trump assinou na sexta-feira passada um polêmico decreto que suspende a entrada de todos os refugiados durante 120 dias e a concessão de vistos durante 90 dias a sete países de maioria muçulmana (Irã, Iraque, Iêmen, Líbia, Síria, Somália e Sudão) até que sejam estabelecidos novos mecanismos de vigilância.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.