Presidente israelense conversará com Peña Nieto sobre crise diplomática
Jerusalém, 30 jan (EFE).- O presidente de Israel, Reuven Rivlin, conversará amanhã com seu homólogo mexicano, Enrique Peña Nieto, para superar a crise diplomática desencadeada por um tweet do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em apoio à construção do muro fronteiriço dos Estados Unidos, informou nesta segunda-feira o portal "Ynet".
O embaixador israelense no México, Jonathan Peled, se reuniu hoje com o subsecretário das Relações Exteriores do México, Carlos de Icaza, e concordaram em continuar as conversas "a fim de resolver o assunto" e manter "as boas relações entre os dois países", detalhou um comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Peled reiterou que há uma "forte" relação de amizade entre Israel e México, e será capaz de "superar qualquer declaração ou assunto".
"O presidente (Donald) Trump está correto. Eu construí um muro na fronteira sul de Israel. Parou toda a imigração ilegal. Grande êxito. Grande ideia", publicou Netanyahu no sábado em suas redes sociais, o que provocou a imediata reação do México, que manifestou "sua profunda estranheza, rejeição e decepção".
O ministro das Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, pediu nesta segunda-feira a Israel que se desculpe e se retrate.
Por sua vez, o líder israelense negou que seu comentário fizesse referência ao México e responsabilizou a imprensa de provocar a polêmica.
"Quem mencionou o México?", disse Netanyahu em reunião com deputados de seu partido, Likud, e acusou a mídia de estar fazendo "lavagem cerebral" mobilizada por uma "caça bolchevique".
O tweet gerou mal-estar na sociedade e nas comunidades judaicas do país latino-americano, além de críticas de membros do aabinete de governo israelense, que pediram a Netanyahu que reconsiderasse suas palavras.
O embaixador israelense no México, Jonathan Peled, se reuniu hoje com o subsecretário das Relações Exteriores do México, Carlos de Icaza, e concordaram em continuar as conversas "a fim de resolver o assunto" e manter "as boas relações entre os dois países", detalhou um comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Peled reiterou que há uma "forte" relação de amizade entre Israel e México, e será capaz de "superar qualquer declaração ou assunto".
"O presidente (Donald) Trump está correto. Eu construí um muro na fronteira sul de Israel. Parou toda a imigração ilegal. Grande êxito. Grande ideia", publicou Netanyahu no sábado em suas redes sociais, o que provocou a imediata reação do México, que manifestou "sua profunda estranheza, rejeição e decepção".
O ministro das Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, pediu nesta segunda-feira a Israel que se desculpe e se retrate.
Por sua vez, o líder israelense negou que seu comentário fizesse referência ao México e responsabilizou a imprensa de provocar a polêmica.
"Quem mencionou o México?", disse Netanyahu em reunião com deputados de seu partido, Likud, e acusou a mídia de estar fazendo "lavagem cerebral" mobilizada por uma "caça bolchevique".
O tweet gerou mal-estar na sociedade e nas comunidades judaicas do país latino-americano, além de críticas de membros do aabinete de governo israelense, que pediram a Netanyahu que reconsiderasse suas palavras.
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