Trump se reunirá com Netanyahu no dia 15 de fevereiro em Washington
Washington, 30 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirá no próximo dia 15 de fevereiro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que quer pedir a retomada das sanções ao Irã e transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, confirmou durante sua entrevista coletiva diária a data da reunião entre Trump e Netanyahu, que já conversaram por telefone este mês e acordaram um encontro em Washington em fevereiro.
"O primeiro-ministro Netanyahu visitará os Estados Unidos no dia 15 de fevereiro. Nossa relação com a única democracia no Oriente Médio é crucial para a segurança de nossas duas nações e o presidente conversará sobre a cooperação estratégica, tecnológica, militar e de inteligência com o primeiro-ministro", disse Spicer.
Trump é o primeiro interlocutor republicano que Netanyahu teve na Casa Branca durante seus dois mandatos como primeiro-ministro israelense, e ambos esperam manter uma boa relação e deixar para trás a tensão que marcou os laços bilaterais durante os últimos dois anos de Barack Obama.
Netanyahu afirmou nesta segunda-feira que, durante sua reunião com Trump, proporá renovar as sanções contra o Irã, após as informações deste fim de semana sobre um suposto lançamento de mísseis.
"A agressão iraniana não deve ficar sem resposta", divulgou Netanyahu nas redes sociais Twitter e Facebook, e acusou o Irã disparar mísseis, o que "constitui uma violação flagrante da resolução do Conselho de Segurança".
O primeiro-ministro israelense se opôs frontalmente desde o princípio ao acordo nuclear alcançado em 2015 entre Irã, o anterior governo americano e outras cinco potências, e que também foi criticado por Trump.
O porta-voz de Trump assegurou estar "ciente" de que "o Irã disparou esse míssil" e disse estar "examinando" os relatórios, sem comentar sobre as possíveis sanções.
Netanyahu espera, além disso, que Trump cumpra sua promessa de transferir a embaixada americana de Tel Aviv a Jerusalém.
Para os palestinos, essa mudança representaria um reconhecimento da soberania israelense em toda a cidade, incluída a parte oriental, onde os palestinos pretendem fazer a capital de seu Estado.
O rei Abdullah II da Jordânia se reuniu nesta segunda-feira em Washington com o vice-presidente americano, Mike Pence, e expressou sua opinião sobre as "potenciais mudanças em respeito à embaixada dos EUA em Israel e como fazer avanços em um acordo entre Israel e os palestinos", segundo um comunicado da Casa Branca.
A direita israelense mais nacionalista também vê na presidência de Trump uma porta aberta para relançar a colonização do território palestino, agora que ficaram para trás as críticas de Obama ao avanço dos assentamentos judaicos nessas áreas.
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, confirmou durante sua entrevista coletiva diária a data da reunião entre Trump e Netanyahu, que já conversaram por telefone este mês e acordaram um encontro em Washington em fevereiro.
"O primeiro-ministro Netanyahu visitará os Estados Unidos no dia 15 de fevereiro. Nossa relação com a única democracia no Oriente Médio é crucial para a segurança de nossas duas nações e o presidente conversará sobre a cooperação estratégica, tecnológica, militar e de inteligência com o primeiro-ministro", disse Spicer.
Trump é o primeiro interlocutor republicano que Netanyahu teve na Casa Branca durante seus dois mandatos como primeiro-ministro israelense, e ambos esperam manter uma boa relação e deixar para trás a tensão que marcou os laços bilaterais durante os últimos dois anos de Barack Obama.
Netanyahu afirmou nesta segunda-feira que, durante sua reunião com Trump, proporá renovar as sanções contra o Irã, após as informações deste fim de semana sobre um suposto lançamento de mísseis.
"A agressão iraniana não deve ficar sem resposta", divulgou Netanyahu nas redes sociais Twitter e Facebook, e acusou o Irã disparar mísseis, o que "constitui uma violação flagrante da resolução do Conselho de Segurança".
O primeiro-ministro israelense se opôs frontalmente desde o princípio ao acordo nuclear alcançado em 2015 entre Irã, o anterior governo americano e outras cinco potências, e que também foi criticado por Trump.
O porta-voz de Trump assegurou estar "ciente" de que "o Irã disparou esse míssil" e disse estar "examinando" os relatórios, sem comentar sobre as possíveis sanções.
Netanyahu espera, além disso, que Trump cumpra sua promessa de transferir a embaixada americana de Tel Aviv a Jerusalém.
Para os palestinos, essa mudança representaria um reconhecimento da soberania israelense em toda a cidade, incluída a parte oriental, onde os palestinos pretendem fazer a capital de seu Estado.
O rei Abdullah II da Jordânia se reuniu nesta segunda-feira em Washington com o vice-presidente americano, Mike Pence, e expressou sua opinião sobre as "potenciais mudanças em respeito à embaixada dos EUA em Israel e como fazer avanços em um acordo entre Israel e os palestinos", segundo um comunicado da Casa Branca.
A direita israelense mais nacionalista também vê na presidência de Trump uma porta aberta para relançar a colonização do território palestino, agora que ficaram para trás as críticas de Obama ao avanço dos assentamentos judaicos nessas áreas.
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