Eike depõe por mais de 2h e, inicialmente, descarta confissão
São Paulo, 31 jan (EFE).- O empresário Eike Batista concluiu nesta terça-feira seu depoimento na Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, e descartou inicialmente uma confissão em troca da redução de sua possível condenação.
Ex-sétimo homem mais rico do mundo, Eike, de 60 anos, falou durante 2h15 aos agentes. Antes do depoimento, seu advogado, Fernando Martins, negou que ele, a princípio, pudesse assinar um acordo de delação premiada.
"Por enquanto, não", limitou-se a dizer.
O empresário é acusado de pagar R$ 16,5 milhões em propinas ao ex-governador Sérgio Cabral através de uma conta no TAG Bank, no Panamá.
Segundo o Ministério Público Federal, para o pagamento dessas propinas, Eike teria usado um contrato "fictício" que simulou a compra de uma mina de ouro a testas de ferro de Cabral, que está preso desde novembro pela criação de uma "organização criminosa" que lavou em contas no exterior até US$ 100 milhões procedentes de subornos.
Eike está atrás das grades desde segunda-feira, quando retornou ao Brasil procedente de Nova York, onde estava como foragido desde a última quinta, dia em que foi expedida sua ordem de prisão.
O empresário está agora no complexo penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde estão detidos vários políticos e empresários acusados de corrupção, entre eles Cabral.
A transferência de Eike do presídio Ary Franco para a penitenciária Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9, foi criticada pelo promotor André Guilherme Freitas, do Ministério Público, que considerou que o empresário, sem estudos superiores, foi "favorecido" por não ter o perfil desta última unidade prisional.
No ano passado, Eike se apresentou voluntariamente à justiça para colaborar com as investigações da operação Lava Jato.
Em seu depoimento na época, ele confessou ter colaborado de forma fraudulenta com algumas campanhas eleitorais, por meio de "doações" que não eram declaradas às autoridades fiscais e correspondiam a comissões estipuladas pela concessão de contratos com empresas públicas.
Ex-sétimo homem mais rico do mundo, Eike, de 60 anos, falou durante 2h15 aos agentes. Antes do depoimento, seu advogado, Fernando Martins, negou que ele, a princípio, pudesse assinar um acordo de delação premiada.
"Por enquanto, não", limitou-se a dizer.
O empresário é acusado de pagar R$ 16,5 milhões em propinas ao ex-governador Sérgio Cabral através de uma conta no TAG Bank, no Panamá.
Segundo o Ministério Público Federal, para o pagamento dessas propinas, Eike teria usado um contrato "fictício" que simulou a compra de uma mina de ouro a testas de ferro de Cabral, que está preso desde novembro pela criação de uma "organização criminosa" que lavou em contas no exterior até US$ 100 milhões procedentes de subornos.
Eike está atrás das grades desde segunda-feira, quando retornou ao Brasil procedente de Nova York, onde estava como foragido desde a última quinta, dia em que foi expedida sua ordem de prisão.
O empresário está agora no complexo penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde estão detidos vários políticos e empresários acusados de corrupção, entre eles Cabral.
A transferência de Eike do presídio Ary Franco para a penitenciária Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9, foi criticada pelo promotor André Guilherme Freitas, do Ministério Público, que considerou que o empresário, sem estudos superiores, foi "favorecido" por não ter o perfil desta última unidade prisional.
No ano passado, Eike se apresentou voluntariamente à justiça para colaborar com as investigações da operação Lava Jato.
Em seu depoimento na época, ele confessou ter colaborado de forma fraudulenta com algumas campanhas eleitorais, por meio de "doações" que não eram declaradas às autoridades fiscais e correspondiam a comissões estipuladas pela concessão de contratos com empresas públicas.
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