Governo palestino anuncia eleições municipais para maio
Jerusalém/Gaza, 31 jan (EFE).- A Autoridade Nacional Palestina convocou nesta terça-feira eleições locais em todo o território para 13 de maio, informaram a entidade no Facebook e a agência oficial de notícias "Wafa".
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, aprovou a data após semanas de debates. A convocação tem como objetivo "restabelecer a união e pôr fim à divisão política" entre as principais facções palestinas, o que é visto como o primeiro passo para convocar eleições gerais e legislativas, conforme um comunicado divulgado pelo governo palestino após uma reunião.
O Executivo palestino destacou a necessidade que os cidadãos elejam os representantes locais e afirmou que a renovação contribuirá para melhorar os serviços. No entanto, o movimento islamita Hamas que governa na Faixa Gaza, indicou que "não participará deste pleito" e mostrou intenção de "boicotar e não participar dos da Cisjordânia".
"Não participaremos de nenhuma eleição até que termine a divisão interna", expressou em uma nota à imprensa Falah al Bardawil, veterano membro do partido.
Em setembro de 2016 e a menos de um mês de sua realização, a Corte Suprema palestina suspendeu aquele que seria o primeiro pleito municipal a ser realizado de maneira conjunta em dez anos. A decisão foi tomada após reivindicações contra sua realização na Faixa de Gaza, que teve os tribunais considerados incapazes de garantir transparência no processo. Além disso, o processo deixava de fora, aproximadamente, 300 mil palestinos de Jerusalém Oriental, ocupada por Israel desde 1967.
O movimento nacionalista Fatah, à frente da Cisjordânia, e o islamita Hamas em Gaza, mantêm um enfrentamento aberto desde 2007, quando este último tomou o controle da Faixa, sob bloqueio israelense desde então. Ambos foram incapazes de acabar com esta distância política que atingiu questões-chave para a vida dos palestinos, como a convocação de eleições.
Em meados deste mês, organizações palestinas, incluindo o Hamas e o Fatah, se reuniram em Beirute (Líbano) para tentar pôr fim às diferenças e estabelecer uma estratégia comum. Dias depois, foi anunciado em Moscou (Rússia) um acordo para propor em um prazo de 48 horas a formação de um governo de união nacional, que ainda não aconteceu.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, aprovou a data após semanas de debates. A convocação tem como objetivo "restabelecer a união e pôr fim à divisão política" entre as principais facções palestinas, o que é visto como o primeiro passo para convocar eleições gerais e legislativas, conforme um comunicado divulgado pelo governo palestino após uma reunião.
O Executivo palestino destacou a necessidade que os cidadãos elejam os representantes locais e afirmou que a renovação contribuirá para melhorar os serviços. No entanto, o movimento islamita Hamas que governa na Faixa Gaza, indicou que "não participará deste pleito" e mostrou intenção de "boicotar e não participar dos da Cisjordânia".
"Não participaremos de nenhuma eleição até que termine a divisão interna", expressou em uma nota à imprensa Falah al Bardawil, veterano membro do partido.
Em setembro de 2016 e a menos de um mês de sua realização, a Corte Suprema palestina suspendeu aquele que seria o primeiro pleito municipal a ser realizado de maneira conjunta em dez anos. A decisão foi tomada após reivindicações contra sua realização na Faixa de Gaza, que teve os tribunais considerados incapazes de garantir transparência no processo. Além disso, o processo deixava de fora, aproximadamente, 300 mil palestinos de Jerusalém Oriental, ocupada por Israel desde 1967.
O movimento nacionalista Fatah, à frente da Cisjordânia, e o islamita Hamas em Gaza, mantêm um enfrentamento aberto desde 2007, quando este último tomou o controle da Faixa, sob bloqueio israelense desde então. Ambos foram incapazes de acabar com esta distância política que atingiu questões-chave para a vida dos palestinos, como a convocação de eleições.
Em meados deste mês, organizações palestinas, incluindo o Hamas e o Fatah, se reuniram em Beirute (Líbano) para tentar pôr fim às diferenças e estabelecer uma estratégia comum. Dias depois, foi anunciado em Moscou (Rússia) um acordo para propor em um prazo de 48 horas a formação de um governo de união nacional, que ainda não aconteceu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.