Irã não usará mísseis para atacar outros países ou levar ogivas nucleares
Teerã, 31 jan (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, garantiu nesta terça-feira que o país não usará mísseis balísticos para atacar outros países, embora siga se reservando ao direito de se defender, nem os utilizará para levar ogivas nucleares.
Em entrevista coletiva concedida em Teerã, junto com o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, Zarif lembrou que, anteriormente o governo local havia afirmado que "nenhum míssil do Irã foi construído para levar ogivas nucleares".
"São mísseis convencionais", insistiu o ministro, que ressaltou também que o programa defensivo do país não faz parte da resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que proíbe o Irã realizar testes com mísseis com capacidade nuclear.
Esta foi a forma com que Zarif respondeu as questões sobre informações divulgadas inicialmente pelos Estados Unidos e Israel, sobre um suposto lançamento de mísseis balísticos ocorrido neste fim de semana.
"Sempre anunciamos que nunca usaríamos nossas armas contra os demais, salvo para nos defenders. O Irã seguiu essa política durante os últimos 250 anos e demonstrou que não foi iniciou nenhuma guerra, mas que, perante ataques e a violação estrangeira, defendeu seu território", completou o ministro.
Ayrault, por sua vez, afirmou que a França se mantém "vigilante" sobre o assunto e admitiu estado de "inquietação", por causa das notícias de testes de mísseis.
Sobre a preocupação da comunidade internacional, o chefe da diplomacia iraniana garantiu que "a República Islâmica não pede permissão de outros países para se defender".
"Esperamos que o assunto dos programas defensivos do Irã, que estão fora da resolução 2231 e do acordo nuclear (com seis grandes potências de julho de 2015), não se transforme em uma desculpa para os jogos políticos", afirmou Zarif.
Já a Otan anunciou hoje que investiga o suposto lançamento de mísseis balísticos neste fim de semana.
"A Otan segue desenvolvendo seu sistema defensivo, porque vemos que diferentes nações, incluído o Irã, estão desenvolvendo diferentes tipos de mísseis balísticos. Testando e reforçando seus sistemas", disse o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.
Em entrevista coletiva concedida em Teerã, junto com o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, Zarif lembrou que, anteriormente o governo local havia afirmado que "nenhum míssil do Irã foi construído para levar ogivas nucleares".
"São mísseis convencionais", insistiu o ministro, que ressaltou também que o programa defensivo do país não faz parte da resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que proíbe o Irã realizar testes com mísseis com capacidade nuclear.
Esta foi a forma com que Zarif respondeu as questões sobre informações divulgadas inicialmente pelos Estados Unidos e Israel, sobre um suposto lançamento de mísseis balísticos ocorrido neste fim de semana.
"Sempre anunciamos que nunca usaríamos nossas armas contra os demais, salvo para nos defenders. O Irã seguiu essa política durante os últimos 250 anos e demonstrou que não foi iniciou nenhuma guerra, mas que, perante ataques e a violação estrangeira, defendeu seu território", completou o ministro.
Ayrault, por sua vez, afirmou que a França se mantém "vigilante" sobre o assunto e admitiu estado de "inquietação", por causa das notícias de testes de mísseis.
Sobre a preocupação da comunidade internacional, o chefe da diplomacia iraniana garantiu que "a República Islâmica não pede permissão de outros países para se defender".
"Esperamos que o assunto dos programas defensivos do Irã, que estão fora da resolução 2231 e do acordo nuclear (com seis grandes potências de julho de 2015), não se transforme em uma desculpa para os jogos políticos", afirmou Zarif.
Já a Otan anunciou hoje que investiga o suposto lançamento de mísseis balísticos neste fim de semana.
"A Otan segue desenvolvendo seu sistema defensivo, porque vemos que diferentes nações, incluído o Irã, estão desenvolvendo diferentes tipos de mísseis balísticos. Testando e reforçando seus sistemas", disse o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.
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