Membros do Conselho de Segurança da ONU mostram preocupação por teste do Irã
Nações Unidas, 31 jan (EFE).- Vários membros do Conselho de Segurança da ONU expressaram nesta terça-feira preocupação pelo suposto teste com mísseis balísticos realizados neste fim de semana pelo Irã, uma questão que o principal órgão de decisão das Nações Unidas analisará ao longo do dia.
Os 15 países receberão um relatório sobre o assunto por parte da Secretaria-Geral da ONU, em reunião a portas fechadas solicitada de urgência pelos Estados Unidos. "Se confirmado, os testes de mísseis seria inconsistente com a resolução 2231", disse o embaixador do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft.
Essa postura, que é compartilhada por países como os EUA, contrasta com a posição mantida por outros membros do Conselho como a Rússia, que lembrou a resolução "não proíbe o Irã de realizar esse tipo de atividade", mas só um "pedido" para evitá-los.
As distintas interceptações que os países fazem do texto já ocorreram em casos parecidos no passado.
O Conselho de Segurança estava reunido hoje para analisar a situação na Síria e outros temas, entre os quais se incluiu na última hora o suposto teste iraniano.
À espera de mais detalhes sobre o ocorrido, diferentes membros do Conselho expressaram hoje a preocupação pelo suposto teste, incluindo a Suécia, que ocupa a presidência rotativa do órgão.
"A situação é preocupante, mas temos que esperar. Temos pouca informação", disse o embaixador sueco, Olof Skoog.
O embaixador da França na ONU, François Delattre, considerou que o assunto é preocupante, mas evitou se aprofundar na questão porque o ministrou das Relações Exteriores do país, Jean-Marc Ayrault, que está em Teerã, já tinha se pronunciado sobre o assunto.
Ayrault disse que a França se mantém "vigilante" sobre o caso e expressou "inquietação" pelo possível teste durante uma entrevista conjunta com o chanceler do Irã, Mohammad Javad Zarif, que defendeu o direito de seu país testar mísseis convencionais e garantiu que essas armas não serão usadas para levar ogivas nucleares.
Os 15 países receberão um relatório sobre o assunto por parte da Secretaria-Geral da ONU, em reunião a portas fechadas solicitada de urgência pelos Estados Unidos. "Se confirmado, os testes de mísseis seria inconsistente com a resolução 2231", disse o embaixador do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft.
Essa postura, que é compartilhada por países como os EUA, contrasta com a posição mantida por outros membros do Conselho como a Rússia, que lembrou a resolução "não proíbe o Irã de realizar esse tipo de atividade", mas só um "pedido" para evitá-los.
As distintas interceptações que os países fazem do texto já ocorreram em casos parecidos no passado.
O Conselho de Segurança estava reunido hoje para analisar a situação na Síria e outros temas, entre os quais se incluiu na última hora o suposto teste iraniano.
À espera de mais detalhes sobre o ocorrido, diferentes membros do Conselho expressaram hoje a preocupação pelo suposto teste, incluindo a Suécia, que ocupa a presidência rotativa do órgão.
"A situação é preocupante, mas temos que esperar. Temos pouca informação", disse o embaixador sueco, Olof Skoog.
O embaixador da França na ONU, François Delattre, considerou que o assunto é preocupante, mas evitou se aprofundar na questão porque o ministrou das Relações Exteriores do país, Jean-Marc Ayrault, que está em Teerã, já tinha se pronunciado sobre o assunto.
Ayrault disse que a França se mantém "vigilante" sobre o caso e expressou "inquietação" pelo possível teste durante uma entrevista conjunta com o chanceler do Irã, Mohammad Javad Zarif, que defendeu o direito de seu país testar mísseis convencionais e garantiu que essas armas não serão usadas para levar ogivas nucleares.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.