Presidente das Filipinas determina que Exército prenda policiais corruptos
Manila, 31 jan (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ordenou nesta terça-feira ao Exército prender policiais corruptos, depois da suspensão temporária da polêmica guerra contra as drogas por conta do assassinato de um empresário sul-coreano cometido por agentes.
Em discurso no palácio presidencial de Malacañang, ele explicou que, enquanto limpa a Polícia e reorganiza a aplicação da lei antidroga, os militares se encarregarão de prender agentes corruptos.
A medida foi tomada dois dias depois de ele declarar suspensa a campanha antidroga que começou no dia de sua posse, em 30 de junho de 2016, e que computou desde então mais de 7 mil supostos criminosos e usuários de drogas mortos. A maioria delas cometida por grupos civis que fazia justiça com as próprias mãos.
A reorganização da Polícia responde ao escândalo que causou a descoberta de que supostos agentes se esconderam atrás da campanha contra as drogas para sequestrar e assassinar o empresário sul-coreano Jee Ick-joo em outubro do ano passado.
Jee morreu asfixiado em Camp Crame, a sede da Polícia Nacional, em Quezon, a maior das 15 regiões que crescem à sombra da capital e que formam a Grande Manila, ou região metropolitana. A morte do sul-coreano só foi divulgada este mês e gerou fortes críticas à política de combate às drogas, além de colocar em evidência a corrupção na corporação.
No último domingo, o presidente afirmou que primeiro vai acabar com a corrupção no quadro de funcionário da Polícia e para depois voltar a "guerra contra as drogas" até o final do mandato, em 2022, e não somente pelo prazo de um ano, como tinha dito anteriormente. EFE
aaf/cdr
(foto)
Em discurso no palácio presidencial de Malacañang, ele explicou que, enquanto limpa a Polícia e reorganiza a aplicação da lei antidroga, os militares se encarregarão de prender agentes corruptos.
A medida foi tomada dois dias depois de ele declarar suspensa a campanha antidroga que começou no dia de sua posse, em 30 de junho de 2016, e que computou desde então mais de 7 mil supostos criminosos e usuários de drogas mortos. A maioria delas cometida por grupos civis que fazia justiça com as próprias mãos.
A reorganização da Polícia responde ao escândalo que causou a descoberta de que supostos agentes se esconderam atrás da campanha contra as drogas para sequestrar e assassinar o empresário sul-coreano Jee Ick-joo em outubro do ano passado.
Jee morreu asfixiado em Camp Crame, a sede da Polícia Nacional, em Quezon, a maior das 15 regiões que crescem à sombra da capital e que formam a Grande Manila, ou região metropolitana. A morte do sul-coreano só foi divulgada este mês e gerou fortes críticas à política de combate às drogas, além de colocar em evidência a corrupção na corporação.
No último domingo, o presidente afirmou que primeiro vai acabar com a corrupção no quadro de funcionário da Polícia e para depois voltar a "guerra contra as drogas" até o final do mandato, em 2022, e não somente pelo prazo de um ano, como tinha dito anteriormente. EFE
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