Prisão domiciliar para paquistanês acusado de organizar ataque de Mumbai
Islamabad, 31 jan (EFE).- A polícia do Paquistão colocou em prisão domiciliar Hafiz Saeed, acusado pelos Estados Unidos e Índia de ser o responsável do ataque que causou 166 mortos em 2008 na cidade de Mumbai, entre outros, informou nesta terça-feira à Agência Efe uma fonte de seu grupo.
O líder de Jamaat ud Dawa (JuD), organização incluída na lista de grupos terroristas dos EUA e a ONU, foi detido pouco antes da meia-noite em uma mesquita em Lahore e levado para sua casa, disse um porta-voz de seu grupo, Ahmed Nadeem.
"De acordo com a notificação policial, o Ministério do Interior de Punjab (província da qual Lahore é a capital) colocou JuD sob vigilância", afirmou Nadeem.
Segundo a fonte, além de Saeed foram detidos outros líderes da JuD, grupo islamita acusado de ser uma fachada da organização Lashkar e Taiba (LeT), que supostamente realizou o massacre de Mumbai e outros ataques em solo indiano.
"Fui preso pela pressão internacional. A ordem de prisão veio da Índia e dos EUA", disse Saeed, quem já esteve sob prisão domiciliar em 2001 e 2008, ao canal de televisão "Geo".
A detenção aconteceu pouco depois que o ministro do Interior, Nisar Ali Khan, afirmasse em um encontro com jornalistas que o governo poderia tomar medidas contra JuD.
O político, no entanto, não explicou por que é feito agora, apesar de que os EUA, a Índia e grupos de direitos humanos paquistaneses levam anos apontando para Jud e LeT por ações terroristas.
Os EUA oferecem uma recompensa de US$ 10 milhões por Saeed e há um alerta vermelha da Interpol para sua captura pelos atentados de Mumbai, mas o líder islamita se movimentou livremente pelo Paquistão, onde participou de atos e discursos, enquanto seu grupo é popular por seu trabalho de caridade.
No massacre de Mumbai, que aconteceu durante três dias, os atacantes utilizaram rifles de assalto e granadas em uma estação de trem, um centro judeu e no emblemático hotel Taj Mahal, com o resultado de 166 mortos e 237 feridos.
O líder de Jamaat ud Dawa (JuD), organização incluída na lista de grupos terroristas dos EUA e a ONU, foi detido pouco antes da meia-noite em uma mesquita em Lahore e levado para sua casa, disse um porta-voz de seu grupo, Ahmed Nadeem.
"De acordo com a notificação policial, o Ministério do Interior de Punjab (província da qual Lahore é a capital) colocou JuD sob vigilância", afirmou Nadeem.
Segundo a fonte, além de Saeed foram detidos outros líderes da JuD, grupo islamita acusado de ser uma fachada da organização Lashkar e Taiba (LeT), que supostamente realizou o massacre de Mumbai e outros ataques em solo indiano.
"Fui preso pela pressão internacional. A ordem de prisão veio da Índia e dos EUA", disse Saeed, quem já esteve sob prisão domiciliar em 2001 e 2008, ao canal de televisão "Geo".
A detenção aconteceu pouco depois que o ministro do Interior, Nisar Ali Khan, afirmasse em um encontro com jornalistas que o governo poderia tomar medidas contra JuD.
O político, no entanto, não explicou por que é feito agora, apesar de que os EUA, a Índia e grupos de direitos humanos paquistaneses levam anos apontando para Jud e LeT por ações terroristas.
Os EUA oferecem uma recompensa de US$ 10 milhões por Saeed e há um alerta vermelha da Interpol para sua captura pelos atentados de Mumbai, mas o líder islamita se movimentou livremente pelo Paquistão, onde participou de atos e discursos, enquanto seu grupo é popular por seu trabalho de caridade.
No massacre de Mumbai, que aconteceu durante três dias, os atacantes utilizaram rifles de assalto e granadas em uma estação de trem, um centro judeu e no emblemático hotel Taj Mahal, com o resultado de 166 mortos e 237 feridos.