Rússia defende que Irã pode realizar testes de mísseis balísticos
Moscou, 31 jan (EFE).- A resolução da ONU sobre o programa nuclear no Irã não proíbe o país de realizar testes de lançamentos de mísseis balísticos, afirmou nesta terça-feira o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov.
"A resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU não proíbe o Irã de realizar esse tipo de atividade. Contém apenas um pedido para que o Irã evite lançamentos de mísseis capazes de levar cargas nucleares", explicou Ryabkov ao ser perguntado sobre o suposto teste realizado no último domingo por Teerã.
"Um pedido, inclusive por lógica, não equivale a uma proibição. Não é a mesma coisa. E tentar apresentá-lo dessa forma é faltar com a verdade", completou o diplomata russo.
As críticas foram direcionadas aos Estados Unidos e Israel, que convocaram uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para tratar do assunto. Para Ryabkov, eles tentam "esquentar a situação".
"É preciso primeiro esclarecer se essas ações ocorreram. Não nego que o Irã tem um programa de desenvolvimento de mísseis próprios. Mas, mais uma vez, a denúncia parte da imprensa. E, mais uma vez, vemos como países iniciam ações sérias baseando-se em informações da imprensa", disse o vice-chanceler da Rússia.
O número dois da diplomacia do Kremlin lembrou que, após a assinatura do acordo com o Irã em julho de 2015, todo o programa nuclear do país está sob rígido controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
"Se trata de medidas que permitem constatar com segurança que o Irã carece de um programa militar nuclear. Isto é, não podemos falar de projéteis (nucleares) nem hipoteticamente", ressaltou.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, anunciou hoje que o órgão está investigando o lançamento de mísseis por parte do Irã e afirmou que a aliança segue com seu próprio escudo antimísseis por constatar que "diferentes nações, incluindo o Irã, estão desenvolvendo diferentes tipos de mísseis balísticos".
"A resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU não proíbe o Irã de realizar esse tipo de atividade. Contém apenas um pedido para que o Irã evite lançamentos de mísseis capazes de levar cargas nucleares", explicou Ryabkov ao ser perguntado sobre o suposto teste realizado no último domingo por Teerã.
"Um pedido, inclusive por lógica, não equivale a uma proibição. Não é a mesma coisa. E tentar apresentá-lo dessa forma é faltar com a verdade", completou o diplomata russo.
As críticas foram direcionadas aos Estados Unidos e Israel, que convocaram uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para tratar do assunto. Para Ryabkov, eles tentam "esquentar a situação".
"É preciso primeiro esclarecer se essas ações ocorreram. Não nego que o Irã tem um programa de desenvolvimento de mísseis próprios. Mas, mais uma vez, a denúncia parte da imprensa. E, mais uma vez, vemos como países iniciam ações sérias baseando-se em informações da imprensa", disse o vice-chanceler da Rússia.
O número dois da diplomacia do Kremlin lembrou que, após a assinatura do acordo com o Irã em julho de 2015, todo o programa nuclear do país está sob rígido controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
"Se trata de medidas que permitem constatar com segurança que o Irã carece de um programa militar nuclear. Isto é, não podemos falar de projéteis (nucleares) nem hipoteticamente", ressaltou.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, anunciou hoje que o órgão está investigando o lançamento de mísseis por parte do Irã e afirmou que a aliança segue com seu próprio escudo antimísseis por constatar que "diferentes nações, incluindo o Irã, estão desenvolvendo diferentes tipos de mísseis balísticos".
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