EUA executam acusado de matar mulher e seus dois filhos
O Estado de Missouri, nos Estados Unidos, executou na terça-feira (31) Mark Christeson, um réu de 37 anos condenado à morte por estuprar e assassinar uma mulher e depois matar seus dois filhos, em 1998.
Christeson foi declarado morto às 19h05 (horário local, 23h05 de Brasília), oito minutos após receber uma injeção letal na prisão estadual de Bonne Terre, informou o Departamento de Correções do Missouri.
No dia 31 de janeiro de 1998, Christeson e seu primo Jesse Carter deixaram a casa de um parente onde viviam no Condado de Maries (Missouri) e seguiram para a casa de uma vizinha.
Christeson e Carter, de 18 e 17 anos respectivamente, tinham a intenção de roubar o veículo de uma vizinha, Susan Brouk.
Os primos foram para dentro da casa, amordaçaram as crianças - Adrian, 12, e Kyle, 9 -, e Christeson violentou sexualmente Susan, ameaçada com uma pistola no quarto da filha.
No entanto, de acordo com confissões posteriores, Adrian reconheceu Carter e, por isso, Christeson decidiu assassinar as três vítimas. "Temos que nos se livrar deles", disse.
Christeson e Carter obrigaram Susan e seus dois filhos a entrarem na parte traseira do carro da família e os levaram a uma lagoa próxima, onde foram afogados, após serem feridos com uma faca.
Dias depois, alertadas do desaparecimento, autoridades avistaram com um helicóptero os corpos da família Brouk flutuando na lagoa. Também encontraram marcas de veículo que os levaram até a casa de um parente de Christeson e Carter.
Os primos foram presos nove dias depois dos assassinatos na Califórnia, para onde tinham fugido com o carro, uma fuga financiada com a venda de objetos que eles tinham roubado da casa dos Brouk, como o televisor.
Durante o julgamento realizado em 1999, Carter conseguiu um acordo com os promotores e foi condenado à prisão perpétua após testemunhar contra seu primo Mark, que recebeu a pena de morte.
Nem a Suprema Corte, que tinha suspendido a execução de Christeson em 2014, nem o novo governador do Missouri, Eric Greitens, mostraram piedade pelo preso e permitiram o uso da injeção letal.
Mark Christeson se tornou no quarto réu executado este ano nos Estados Unidos.
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