Quase 50 mil vítimas da mutilação genital vivem na Alemanha, segundo estudo
Berlim, 6 fev (EFE).- Aproximadamente, 50 mil mulheres foram vítimas da ablação na Alemanha e entre 1.500 e 5.500 meninas correm risco de ser submetidas a ela, conforme um estudo financiado pelo Ministério de Família alemão e realizado por um grupo de ONG que lutam contra a mutilação genital.
O relatório indica como principais grupos de risco às mulheres de famílias que procedem da Eritreia, do Iraque, da Somália, do Egito e da Etiópia, de onde é a maioria das vítimas que mora atualmente na Alemanha.
Segundo os autores, ainda é difícil prever o que acontecerá com a segunda geração de imigrantes vindos de países considerados de alto risco. Para o secretário de estado no Ministério de Família, Ralf Kleindiek, porém, os números mostram que o tema é importante na Alemanha e que o governo tem a obrigação de agir.
"A mutilação genital é um crime grave que é um problema no mundo todo e também na Alemanha, onde há mulheres e meninas que correm risco de ser submetidas à ablação. Nós, como governo, temos a obrigação de atuar", disse Kleindiek em entrevista coletiva.
A ablação é tipificada como crime na Alemanha desde 2013 e a lei também castiga essa prática mesmo que feita fora do país, mas isto muitas famílias não sabem. O principal risco é que as meninas sejam levadas em viagens de férias a países onde existe esse costume e voltem à Alemanha.
Contra essa ameaça, o Conselho de Ministros já aprovou um projeto de lei que está em trâmite parlamentar e que prevê retirar o passaporte das pessoas suspeitas de viajarem com meninas para fazer a mutilação genital fora do país. Kleindiek admitiu, no entanto, que as medidas não são suficientes para combater esse hábito e existe a necessidade de campanhas de conscientização e prevenção e, para isso, a ajuda da sociedade civil e das ONGs.
Para a diretora da ONG "Terre de Femmes", Christa Stolle, "a mutilação genital é uma grave violação dos direitos humanos que faz com que muitas mulheres sofram durante toda a vida".
Sua organização, com apoio do governo alemão, está desenvolvendo campanhas de educação nas comunidades de mulheres que pertencem a grupos de risco.
No Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) todo dia 6 de fevereiro, várias organizações da entidade internacional destacam que cerca de 200 milhões de mulheres no mundo todo sofreram a retirada total ou parcial de seus órgãos genitais externos.
O relatório indica como principais grupos de risco às mulheres de famílias que procedem da Eritreia, do Iraque, da Somália, do Egito e da Etiópia, de onde é a maioria das vítimas que mora atualmente na Alemanha.
Segundo os autores, ainda é difícil prever o que acontecerá com a segunda geração de imigrantes vindos de países considerados de alto risco. Para o secretário de estado no Ministério de Família, Ralf Kleindiek, porém, os números mostram que o tema é importante na Alemanha e que o governo tem a obrigação de agir.
"A mutilação genital é um crime grave que é um problema no mundo todo e também na Alemanha, onde há mulheres e meninas que correm risco de ser submetidas à ablação. Nós, como governo, temos a obrigação de atuar", disse Kleindiek em entrevista coletiva.
A ablação é tipificada como crime na Alemanha desde 2013 e a lei também castiga essa prática mesmo que feita fora do país, mas isto muitas famílias não sabem. O principal risco é que as meninas sejam levadas em viagens de férias a países onde existe esse costume e voltem à Alemanha.
Contra essa ameaça, o Conselho de Ministros já aprovou um projeto de lei que está em trâmite parlamentar e que prevê retirar o passaporte das pessoas suspeitas de viajarem com meninas para fazer a mutilação genital fora do país. Kleindiek admitiu, no entanto, que as medidas não são suficientes para combater esse hábito e existe a necessidade de campanhas de conscientização e prevenção e, para isso, a ajuda da sociedade civil e das ONGs.
Para a diretora da ONG "Terre de Femmes", Christa Stolle, "a mutilação genital é uma grave violação dos direitos humanos que faz com que muitas mulheres sofram durante toda a vida".
Sua organização, com apoio do governo alemão, está desenvolvendo campanhas de educação nas comunidades de mulheres que pertencem a grupos de risco.
No Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) todo dia 6 de fevereiro, várias organizações da entidade internacional destacam que cerca de 200 milhões de mulheres no mundo todo sofreram a retirada total ou parcial de seus órgãos genitais externos.
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