Israel remove delegação de embaixada no Cairo por motivos de segurança
Jerusalém, 14 fev (EFE).- A Agência de Segurança israelense confirmou nesta terça-feira que o embaixador de Israel no Cairo, David Govrin, e a delegação da missão diplomática foram retirados do país e levados a Israel "por motivos de segurança".
"Por motivos de segurança, o retorno (ao Egito) do pessoal da embaixada do Ministerio das Relações Exteriores está restringido", declarou em comunicado a Agência, em resposta à informação publicada hoje pelo jornal britânico "The Telegraph" sobre a mudança de Govrin a Israel.
A publicação afirma que no final do ano passado a representação diplomática israelense no Egito saiu do país por razões de segurança e atualmente trabalha em Jerusalém.
Na breve nota, o Serviço de Inteligência Interior, também conhecido como Shabak ou Shin Bet, sugere que a delegação não voltará ao Egito a curto prazo.
A embaixada israelense no Cairo permaneceu fechada durante quatro anos após um grande assalto à sede diplomática durante os protestos que aconteciam no país desde 2011, e foi reaberta em 2015.
O Egito foi o primeiro país árabe com o qual Israel assinou um acordo de paz, em 1979 - seguido pela Jordânia, em 1994 -, mas as relações sempre foram comedidas e se deterioraram durante o ano de mandato do presidente islamita Mohammed Mursi, que decidiu retirar seu embaixador.
Com a chegada ao poder do presidente Abdul Fatah Al Sisi, após o golpe de Estado de 2013, se abriu a porta para uma nova etapa de relações diplomáticas na qual foi restituído o posto de embaixador egípcio em Tel Aviv.
"Por motivos de segurança, o retorno (ao Egito) do pessoal da embaixada do Ministerio das Relações Exteriores está restringido", declarou em comunicado a Agência, em resposta à informação publicada hoje pelo jornal britânico "The Telegraph" sobre a mudança de Govrin a Israel.
A publicação afirma que no final do ano passado a representação diplomática israelense no Egito saiu do país por razões de segurança e atualmente trabalha em Jerusalém.
Na breve nota, o Serviço de Inteligência Interior, também conhecido como Shabak ou Shin Bet, sugere que a delegação não voltará ao Egito a curto prazo.
A embaixada israelense no Cairo permaneceu fechada durante quatro anos após um grande assalto à sede diplomática durante os protestos que aconteciam no país desde 2011, e foi reaberta em 2015.
O Egito foi o primeiro país árabe com o qual Israel assinou um acordo de paz, em 1979 - seguido pela Jordânia, em 1994 -, mas as relações sempre foram comedidas e se deterioraram durante o ano de mandato do presidente islamita Mohammed Mursi, que decidiu retirar seu embaixador.
Com a chegada ao poder do presidente Abdul Fatah Al Sisi, após o golpe de Estado de 2013, se abriu a porta para uma nova etapa de relações diplomáticas na qual foi restituído o posto de embaixador egípcio em Tel Aviv.
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