Escolas públicas de Denver protegerão estudantes imigrantes ilegais nos EUA
Denver (EUA.), 17 fev (EFE).- A Superintendência de Escolas Públicas de Denver anunciou nesta sexta-feira que as instituições da cidade serão "locais seguros e de aceitação" para todos os alunos, inclusive para os imigrantes ilegais.
"À luz de recentes eventos locais e nacionais relacionados com imigração e refugiados, a Superintendência de Escolas Públicas de Denver decidiu responder ao temor e à incerteza que muitos de nossos estudantes e famílias estão sentindo", disse Lisa Flores, membro da direção do órgão.
Além da ideia de construir um muro na fronteira com o México, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou operações em várias regiões do país e ameaçou reduzir o repasse de recursos das cidades que se neguem a colaborar com as autoridades migratórias.
A resolução das escolas de Denver enfatiza que as atividades de agentes federais de imigração nas instituições ou em ônibus escolares interferem nos direitos constitucionais dos alunos, incluindo o direito de não serem alvo de detenções ou revistas sem motivo, e à educação pública gratuita.
"Existe uma grande força e solidariedade ao estarmos juntos como comunidade para proteger os direitos de nossos estudantes", ressaltou Flores.
Dentro das escolas da superintendência, 56% dos 91 mil estudantes é hispânico. Outros 20% pertencem a outras minorias.
Desde a eleição de novembro de 2016, a organização Pais e Jovens Unidos de Denver recolheu mais de mil assinaturas para pedir que as escolas fossem declaradas como "santuários" para os estudantes e as famílias que estão sob risco de deportação.
Por isso, a Superintendência de Escolas Públicas de Denver não coletará informações sobre a situação imigratória dos estudantes e nem repassará esses dados para o governo federal sem uma ordem judicial, segundo a resolução.
"À luz de recentes eventos locais e nacionais relacionados com imigração e refugiados, a Superintendência de Escolas Públicas de Denver decidiu responder ao temor e à incerteza que muitos de nossos estudantes e famílias estão sentindo", disse Lisa Flores, membro da direção do órgão.
Além da ideia de construir um muro na fronteira com o México, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou operações em várias regiões do país e ameaçou reduzir o repasse de recursos das cidades que se neguem a colaborar com as autoridades migratórias.
A resolução das escolas de Denver enfatiza que as atividades de agentes federais de imigração nas instituições ou em ônibus escolares interferem nos direitos constitucionais dos alunos, incluindo o direito de não serem alvo de detenções ou revistas sem motivo, e à educação pública gratuita.
"Existe uma grande força e solidariedade ao estarmos juntos como comunidade para proteger os direitos de nossos estudantes", ressaltou Flores.
Dentro das escolas da superintendência, 56% dos 91 mil estudantes é hispânico. Outros 20% pertencem a outras minorias.
Desde a eleição de novembro de 2016, a organização Pais e Jovens Unidos de Denver recolheu mais de mil assinaturas para pedir que as escolas fossem declaradas como "santuários" para os estudantes e as famílias que estão sob risco de deportação.
Por isso, a Superintendência de Escolas Públicas de Denver não coletará informações sobre a situação imigratória dos estudantes e nem repassará esses dados para o governo federal sem uma ordem judicial, segundo a resolução.
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