Para governo sul-sudanês, crise de fome no país é culpa dos rebeldes
Juba, 21 fev (EFE).- O governo do presidente sul-sudanês, Salva Kiir, garantiu que a crise de fome que se abate no país é culpa dos rebeldes e não das autoridades, disse à Agência Efe o porta-voz presidencial Ateny Wek Ateny, nesta terça-feira.
"O governo não é responsável pela crise de fome no país. Isso é culpa dos rebeldes e do líder deles, Riek Machar, depois de aterrorizar os cidadãos e faze-los fugir de suas regiões de origem", afirmou Ateny.
Ontem, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que 100 mil pessoas sofrem de fome e 1 milhão está à beira dela em vários lugares do Sudão do Sul devido à guerra e ao colapso da economia.
O especialista sul-sudanês Peter Chan disse à Efe que a situação alimentar no Sudão do Sul não melhorará sem que "a paz completa" seja alcançada no país, cenário de um conflito armado desde dezembro de 2013. Para ele, o deslocamento pela violência causou a crise alimentar no país, onde a maioria das pessoas trabalha na agricultura e precisa de apoio para o plantio.
Chan afirmou que as pessoas que chegaram a Bahr al Ghazal (noroeste) vindas de áreas em conflito acabaram abandonando o país e foram para o Sudão, depois que a escassez de comida atingiu a área.
A crise de fome foi declarada em várias partes do no norte do país africano, onde estima-se que o total de pessoas que passa fome chegará a 5,5 milhões em julho deste ano se nada for feito para solucionar a situação.
Aproximadamente, 4,9 milhões de pessoas, mais de 40% da população sul-sudanesa, necessitam urgentemente de alimentos, segundo o índice que mede a insegurança alimentar. Em três anos de guerra, a inflação já atingiu os 800%. O Sudão do Sul é um país independente desde 2011.
"O governo não é responsável pela crise de fome no país. Isso é culpa dos rebeldes e do líder deles, Riek Machar, depois de aterrorizar os cidadãos e faze-los fugir de suas regiões de origem", afirmou Ateny.
Ontem, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que 100 mil pessoas sofrem de fome e 1 milhão está à beira dela em vários lugares do Sudão do Sul devido à guerra e ao colapso da economia.
O especialista sul-sudanês Peter Chan disse à Efe que a situação alimentar no Sudão do Sul não melhorará sem que "a paz completa" seja alcançada no país, cenário de um conflito armado desde dezembro de 2013. Para ele, o deslocamento pela violência causou a crise alimentar no país, onde a maioria das pessoas trabalha na agricultura e precisa de apoio para o plantio.
Chan afirmou que as pessoas que chegaram a Bahr al Ghazal (noroeste) vindas de áreas em conflito acabaram abandonando o país e foram para o Sudão, depois que a escassez de comida atingiu a área.
A crise de fome foi declarada em várias partes do no norte do país africano, onde estima-se que o total de pessoas que passa fome chegará a 5,5 milhões em julho deste ano se nada for feito para solucionar a situação.
Aproximadamente, 4,9 milhões de pessoas, mais de 40% da população sul-sudanesa, necessitam urgentemente de alimentos, segundo o índice que mede a insegurança alimentar. Em três anos de guerra, a inflação já atingiu os 800%. O Sudão do Sul é um país independente desde 2011.
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