Alemanha termina 2016 com maior superávit em 27 anos
Berlim, 23 fev (EFE).- O governo da Alemanha registrou em 2016 um superávit de 23,7 bilhões de euros, o equivalente a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior desde a reunificação do país, informou nesta quinta-feira o Escritório Federal de Estatística (Destatis).
Segundo o comunicado do Destatis, as receitas totais subiram para cerca de 1,41 trilhão de euros, enquanto as despesas ficaram em 1,39 trilhão de euros no ano passado. Além disso, os quatro níveis administrativos do Estado - governo federal, governos estaduais, municípios e segurança - receberam mais do que gastaram em 2016.
A seguridade social registrou o maior superávit entre os órgãos estatais, com 8,2 bilhões de euros, seguida pelo governo federal, que terminou o ano com um saldo positivo de 7,7 bilhões de euros.
Questionada sobre os números, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse em entrevista coletiva que o saldo positivo do governo federal será usado em outras áreas, que ainda não foram definidas.
As necessidades, porém, são muitas. Merkel citou, entre outras coisas, reforçar a segurança interna e externa do país, melhorar a educação e a formação contínua, além de ampliar os investimentos.
Nos últimos meses, um dos principais assuntos na Alemanha foi o melhor destino para esse superávit. Alguns setores defendem a amortização da dívida pública e outros argumentam a favor de investir em infraestrutura, aproveitando os baixos juros.
Além disso, há também o desejo da Alemanha de elevar o orçamento em defesa, uma demanda também feita pelo governo dos Estados Unidos, que critica os europeus por não fornecerem recursos suficientes para bancar a Organização do Tratado do Atlântico Norte. (Otan).
Os 16 estados federados mantiveram a consolidação fiscal que os obriga a diminuir as dívidas e somaram um superávit de 4,7 bilhões de euros no fechamento de 2016. Já os municípios encerraram o ano com um saldo positivo nas contas de 3,1 bilhões de euros.
Em comparação, esse superávit da Alemanha como um todo é superior aos 21,7 bilhões de euros que o país destinou à crise dos refugiados, à ajuda ao desenvolvimento nos países de origem do fluxo migratório e para a integração de 1,1 milhão de peticionários de asilo que chegaram ao país entre 2015 e 2016.
Segundo o comunicado do Destatis, as receitas totais subiram para cerca de 1,41 trilhão de euros, enquanto as despesas ficaram em 1,39 trilhão de euros no ano passado. Além disso, os quatro níveis administrativos do Estado - governo federal, governos estaduais, municípios e segurança - receberam mais do que gastaram em 2016.
A seguridade social registrou o maior superávit entre os órgãos estatais, com 8,2 bilhões de euros, seguida pelo governo federal, que terminou o ano com um saldo positivo de 7,7 bilhões de euros.
Questionada sobre os números, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse em entrevista coletiva que o saldo positivo do governo federal será usado em outras áreas, que ainda não foram definidas.
As necessidades, porém, são muitas. Merkel citou, entre outras coisas, reforçar a segurança interna e externa do país, melhorar a educação e a formação contínua, além de ampliar os investimentos.
Nos últimos meses, um dos principais assuntos na Alemanha foi o melhor destino para esse superávit. Alguns setores defendem a amortização da dívida pública e outros argumentam a favor de investir em infraestrutura, aproveitando os baixos juros.
Além disso, há também o desejo da Alemanha de elevar o orçamento em defesa, uma demanda também feita pelo governo dos Estados Unidos, que critica os europeus por não fornecerem recursos suficientes para bancar a Organização do Tratado do Atlântico Norte. (Otan).
Os 16 estados federados mantiveram a consolidação fiscal que os obriga a diminuir as dívidas e somaram um superávit de 4,7 bilhões de euros no fechamento de 2016. Já os municípios encerraram o ano com um saldo positivo nas contas de 3,1 bilhões de euros.
Em comparação, esse superávit da Alemanha como um todo é superior aos 21,7 bilhões de euros que o país destinou à crise dos refugiados, à ajuda ao desenvolvimento nos países de origem do fluxo migratório e para a integração de 1,1 milhão de peticionários de asilo que chegaram ao país entre 2015 e 2016.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.