Justiça determina liberdade para cunhado de Felipe VI
Palma (Espanha), 23 fev (EFE).- Um tribunal da Espanha decidiu nesta quinta-feira deixar em liberdade provisória o cunhado do rei Felipe VI, Iñaki Urdangarin, com obrigação de ele comparecer no dia 1º de cada mês à autoridade judicial em seu país de residência, a Suíça.
O cunhado do rei foi condenado no dia 17 de fevereiro a seis anos e três meses de prisão por vários crimes em um processo sobre corrupção no qual sua esposa, a infanta Cristina de Borbón, foi absolvida da acusação de colaboração em um crime fiscal.
A Promotoria Anticorrupção tinha solicitado prisão para Urdangarín inevitável, com uma fiança de 200 mil euros, mas as magistradas do tribunal de Palma de Mallorca, nas ilhas Baleares, rejeitaram essa fórmula.
A sentença do tribunal, na semana passada, poderá ser recorrida pelas partes ao Supremo, que será o que finalmente dita uma decisão definitiva.
Urdangarin foi sentenciado por crimes de prevaricação contínua, falsidade e desvio de recursos públicos, fraude contra a Administração, tráfico de influência e dois crimes contra a Fazenda.
Trata-se do conhecido como "caso Nóos", sobre o suposto desvio de mais de seis milhões de euros procedentes de fundos públicos de 2003 a 2006 para o Instituto Nóos, entidade sem fins lucrativos que Urdangarin presidia.
O sócio de Urdangarín, Diego Torres, que tinha sido condenado a oito anos e seis meses de prisão por vários crimes, também não terá que ir para a prisão até a sentença do Supremo, embora o tribunal hoje tenha lhe retirado o passaporte e o proibiu de sair da Espanha. EFE
nac/ma
O cunhado do rei foi condenado no dia 17 de fevereiro a seis anos e três meses de prisão por vários crimes em um processo sobre corrupção no qual sua esposa, a infanta Cristina de Borbón, foi absolvida da acusação de colaboração em um crime fiscal.
A Promotoria Anticorrupção tinha solicitado prisão para Urdangarín inevitável, com uma fiança de 200 mil euros, mas as magistradas do tribunal de Palma de Mallorca, nas ilhas Baleares, rejeitaram essa fórmula.
A sentença do tribunal, na semana passada, poderá ser recorrida pelas partes ao Supremo, que será o que finalmente dita uma decisão definitiva.
Urdangarin foi sentenciado por crimes de prevaricação contínua, falsidade e desvio de recursos públicos, fraude contra a Administração, tráfico de influência e dois crimes contra a Fazenda.
Trata-se do conhecido como "caso Nóos", sobre o suposto desvio de mais de seis milhões de euros procedentes de fundos públicos de 2003 a 2006 para o Instituto Nóos, entidade sem fins lucrativos que Urdangarin presidia.
O sócio de Urdangarín, Diego Torres, que tinha sido condenado a oito anos e seis meses de prisão por vários crimes, também não terá que ir para a prisão até a sentença do Supremo, embora o tribunal hoje tenha lhe retirado o passaporte e o proibiu de sair da Espanha. EFE
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