Papa fala de "guerra mundial pela água" em discurso
Cidade do Vaticano, 24 fev (EFE).- O papa Francisco questionou nesta sexta-feira se o mundo atual, que está no meio do que descreveu como uma "terceira guerra mundial em pedaços", está "no caminho rumo à grande guerra mundial pela água".
"Eu me pergunto se no meio desta terceira guerra mundial em pedaços que estamos vivendo, não estamos a caminho rumo à grande guerra mundial pela água", disse Francisco.
O papa se expressou nestes termos durante um discurso que realizou na sessão de encerramento do seminário internacional sobre o direito humano à água organizado pela Pontifícia Academia das Ciências durante dois dias na Casa Pio IV do Vaticano.
"Os números que as Nações Unidas revelam são dilaceradores e não podem nos deixar indiferentes: a cada dia, mil crianças morrem por causa de doenças relacionadas com a água. Milhões de pessoas consomem água contaminada", ressaltou.
"Estes dados são muito graves, é preciso contê-lo e investir nesta situação. Não é tarde, mas é urgente tomar consciência da necessidade de água e de seu valor essencial para o bem da humanidade", acrescentou.
Nesta linha, o pontífice argentino fez uma chamada à comunidade internacional para que garanta o "acesso universal à água segura e de qualidade".
"Neste compromisso de dar à água a importância que lhe corresponde, é preciso uma cultura do cuidado e, além disso, fomentar uma cultura do encontro, na qual haja união em torno de uma causa comum de todas as forças necessárias de cientistas e empresários, governantes e políticos", apontou.
Uma cultura do encontro, prosseguiu, na qual é "imprescindível a ação de cada Estado como fiador do acesso universal à água segura e de qualidade".
Francisco destacou que "toda pessoa tem direito ao acesso à água potável e segura", um direito humano que é "básico e uma das questões nodais no mundo atual".
"Nosso direito à água é também um dever com a água. Do direito que temos a ela, se desprende uma obrigação que está unida e não pode ser separada", refletiu.
"É ineludível anunciar este direito humano essencial e defendê-lo, mas também atuar de forma concreta, assegurando um compromisso político e jurídico com a água", disse.
Finalmente, o papa considerou que "o direito à água é determinante para a sobrevivência das pessoas e para decidir o futuro da humanidade".
Por isso, opinou, "é prioritário também educar as próximas gerações sobre a gravidade desta realidade".
"Não nos esqueçamos dos dados e os números das Nações Unidas, não nos esqueçamos que a cada dia, mil crianças morrem por doenças relacionadas com a água", concluiu.
Durante dois dias, 95 personalidades dos cinco continentes participaram deste encontro internacional intitulado "O direito humano à água: forneça e perspectivas interdisciplinares sobre a centralidade das políticas públicas na gestão de água e o saneamento".
O diretor do seminário foi o cardeal brasileiro Cláudio Hummes e seu objetivo foi abordar a problemática do direito humano à água e encontrar soluções que podem ser alcançadas para enfrentar esta realidade.
"Eu me pergunto se no meio desta terceira guerra mundial em pedaços que estamos vivendo, não estamos a caminho rumo à grande guerra mundial pela água", disse Francisco.
O papa se expressou nestes termos durante um discurso que realizou na sessão de encerramento do seminário internacional sobre o direito humano à água organizado pela Pontifícia Academia das Ciências durante dois dias na Casa Pio IV do Vaticano.
"Os números que as Nações Unidas revelam são dilaceradores e não podem nos deixar indiferentes: a cada dia, mil crianças morrem por causa de doenças relacionadas com a água. Milhões de pessoas consomem água contaminada", ressaltou.
"Estes dados são muito graves, é preciso contê-lo e investir nesta situação. Não é tarde, mas é urgente tomar consciência da necessidade de água e de seu valor essencial para o bem da humanidade", acrescentou.
Nesta linha, o pontífice argentino fez uma chamada à comunidade internacional para que garanta o "acesso universal à água segura e de qualidade".
"Neste compromisso de dar à água a importância que lhe corresponde, é preciso uma cultura do cuidado e, além disso, fomentar uma cultura do encontro, na qual haja união em torno de uma causa comum de todas as forças necessárias de cientistas e empresários, governantes e políticos", apontou.
Uma cultura do encontro, prosseguiu, na qual é "imprescindível a ação de cada Estado como fiador do acesso universal à água segura e de qualidade".
Francisco destacou que "toda pessoa tem direito ao acesso à água potável e segura", um direito humano que é "básico e uma das questões nodais no mundo atual".
"Nosso direito à água é também um dever com a água. Do direito que temos a ela, se desprende uma obrigação que está unida e não pode ser separada", refletiu.
"É ineludível anunciar este direito humano essencial e defendê-lo, mas também atuar de forma concreta, assegurando um compromisso político e jurídico com a água", disse.
Finalmente, o papa considerou que "o direito à água é determinante para a sobrevivência das pessoas e para decidir o futuro da humanidade".
Por isso, opinou, "é prioritário também educar as próximas gerações sobre a gravidade desta realidade".
"Não nos esqueçamos dos dados e os números das Nações Unidas, não nos esqueçamos que a cada dia, mil crianças morrem por doenças relacionadas com a água", concluiu.
Durante dois dias, 95 personalidades dos cinco continentes participaram deste encontro internacional intitulado "O direito humano à água: forneça e perspectivas interdisciplinares sobre a centralidade das políticas públicas na gestão de água e o saneamento".
O diretor do seminário foi o cardeal brasileiro Cláudio Hummes e seu objetivo foi abordar a problemática do direito humano à água e encontrar soluções que podem ser alcançadas para enfrentar esta realidade.
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