Rebeldes houthis impedem entrada de responsável humanitário da ONU em Taiz
(Acrescenta reação de responsável da ONU e mais detalhes).
Sana, 28 fev (EFE).- Os rebeldes houthis xiitas impediram nesta terça-feira o secretário-geral adjunto para Assuntos Humanitários da ONU, Stephen O'Brien, de entrar na cidade de Taiz, no sudoeste do Iêmen, e assediada há mais de dois anos pelos rebeldes e seus aliados.
Os houthis detiveram o comboio do O'Brien no acesso oeste da cidade, que fica 250 quilômetros a sudoeste da capital iemenita, Sana, disseram à Agência Efe testemunhas e fontes diplomáticas do governo do presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi.
O responsável humanitário afirmou através do Twitter que "apesar das promessas de todas as partes (do conflito), não foi permitida a entrada na cidade de Taiz", e acrescentou que a proibição significa que a população civil "seguirá sofrendo".
O porta-voz do Escritório de Coordenação de Assistência Humanitária (OCHA) das Nações Unidas em Sana, Zeid Alaia, disse hoje à Efe que O'Brien tinha retornado à capital do país, sem entrar em mais detalhes.
Taiz, a terceira maior cidade do Iêmen e controlada pelas forças leais a Hadi, é cenário de violentos combates há mais de dois anos, como consequência das contínuas tentativas dos houthis para conquistá-la.
O'Brien chegou ontem a Sana, após visitar a cidade de Áden, no sul e sede do governo de Hadi, o único reconhecido internacionalmente.
A intensidade da guerra no Iêmen aumentou a partir de março de 2015, quando a coalizão militar integrada por países sunitas e apoiada pelos EUA interveio diretamente no conflito em favor das forças leais a Hadi.
Sana, 28 fev (EFE).- Os rebeldes houthis xiitas impediram nesta terça-feira o secretário-geral adjunto para Assuntos Humanitários da ONU, Stephen O'Brien, de entrar na cidade de Taiz, no sudoeste do Iêmen, e assediada há mais de dois anos pelos rebeldes e seus aliados.
Os houthis detiveram o comboio do O'Brien no acesso oeste da cidade, que fica 250 quilômetros a sudoeste da capital iemenita, Sana, disseram à Agência Efe testemunhas e fontes diplomáticas do governo do presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi.
O responsável humanitário afirmou através do Twitter que "apesar das promessas de todas as partes (do conflito), não foi permitida a entrada na cidade de Taiz", e acrescentou que a proibição significa que a população civil "seguirá sofrendo".
O porta-voz do Escritório de Coordenação de Assistência Humanitária (OCHA) das Nações Unidas em Sana, Zeid Alaia, disse hoje à Efe que O'Brien tinha retornado à capital do país, sem entrar em mais detalhes.
Taiz, a terceira maior cidade do Iêmen e controlada pelas forças leais a Hadi, é cenário de violentos combates há mais de dois anos, como consequência das contínuas tentativas dos houthis para conquistá-la.
O'Brien chegou ontem a Sana, após visitar a cidade de Áden, no sul e sede do governo de Hadi, o único reconhecido internacionalmente.
A intensidade da guerra no Iêmen aumentou a partir de março de 2015, quando a coalizão militar integrada por países sunitas e apoiada pelos EUA interveio diretamente no conflito em favor das forças leais a Hadi.