Após pedido de investigação, Kuczynski diz que não recebeu nada da Odebrecht
Lima, 7 mar (EFE).- O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, afirmou nesta terça-feira que nunca recebeu nada da construtora Odebrecht, uma declaração feita após o pedido da Procuradoria para investigar supostos repasses feitos a empresas ligadas a ele e também na campanha eleitoral do ano passado.
"Não vou comentar mais, não recebi nada da Odebrecht, estou totalmente tranquilo", disse o presidente após participar de uma visita a obras de saneamento na cidade de Trujillo.
Horas antes, Kuczynski afirmou aos jornalistas em Lima que é "completamente falsa" a suspeita de que ele recebeu propina da construtora, envolvida em um grande escândalo de corrupção após admitir que pagou US$ 29 milhões em subornos no Peru.
A procuradora para o caso Odebrecht, Katherine Ampuero, pediu à Procuradoria da Nação para abrir uma investigação preliminar sobre supostos repasses da Odebrecht Latinvest Peru a Latin América Enterprise, companhia à qual o presidente seria ligado.
O governo do Peru criticou o pedido da procuradora, afirmando que está baseado em reportagens jornalísticas. Kuczynski negou hoje que tenha pretendido silenciar Ampuero, mas ressaltou que "todos os funcionários públicos devem seguir as regras de sua profissão".
A Odebrecht admitiu ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos que pagou US$ 29 milhões em propinas no Peru entre 2005 e 2014, período que compreende os governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala. Toledo foi acusado pela construtora de ter recebido US$ 20 milhões pela licitação de uma estrada, quando Kuczynski era primeiro-ministro e titular do Ministério de Economia do governo do ex-presidente.
"Não vou comentar mais, não recebi nada da Odebrecht, estou totalmente tranquilo", disse o presidente após participar de uma visita a obras de saneamento na cidade de Trujillo.
Horas antes, Kuczynski afirmou aos jornalistas em Lima que é "completamente falsa" a suspeita de que ele recebeu propina da construtora, envolvida em um grande escândalo de corrupção após admitir que pagou US$ 29 milhões em subornos no Peru.
A procuradora para o caso Odebrecht, Katherine Ampuero, pediu à Procuradoria da Nação para abrir uma investigação preliminar sobre supostos repasses da Odebrecht Latinvest Peru a Latin América Enterprise, companhia à qual o presidente seria ligado.
O governo do Peru criticou o pedido da procuradora, afirmando que está baseado em reportagens jornalísticas. Kuczynski negou hoje que tenha pretendido silenciar Ampuero, mas ressaltou que "todos os funcionários públicos devem seguir as regras de sua profissão".
A Odebrecht admitiu ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos que pagou US$ 29 milhões em propinas no Peru entre 2005 e 2014, período que compreende os governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala. Toledo foi acusado pela construtora de ter recebido US$ 20 milhões pela licitação de uma estrada, quando Kuczynski era primeiro-ministro e titular do Ministério de Economia do governo do ex-presidente.
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