Mulheres denunciam violência sexual no transporte público da África do Sul
Johanesburgo, 24 mar (EFE).- Várias mulheres da África do Sul denunciaram nos últimos meses que foram vítimas de abusos sexuais no transporte público da capital Johanesburgo, informaram nesta sexta-feira as autoridades do país africano.
A polícia sul-africana estabeleceu um grupo de trabalho formado por vários detetives e especialistas em inteligência para investigar esta onda de agressões sexuais, e as autoridades da província de Gauteng - onde fica Johanesburgo - pediram colaboração ao setor do transporte público para encontrar os culpados.
Uma das vítimas contou à imprensa local que três homens que viajavam no interior do ônibus em que ela estava no último domingo com seu filho de dez anos a ameaçaram com uma pistola e a estupraram, antes de obrigá-la a dar seu cartão de crédito e senha.
A agressão à mulher, que recorreu à imprensa para alertar outras possíveis vítimas, durou cerca de quatro horas e aconteceu no West Rand, na zona oeste de Johanesburgo.
Outra denunciante relatou uma experiência similar a uma emissora de rádio.
"Subi em um micro-ônibus, e dentro havia três homens e uma mulher. Na parada seguinte, a mulher desceu", relatou a vítima, que foi depois estuprada e obrigada a passar o cartão por um dispositivo portátil para fazer transferências.
Os três homens a deixaram depois em um terreno baldio em Soweto, o antigo grande gueto negro de Johanesburgo, onde ela buscou ajuda e denunciou os fatos.
Um policial a levou ao Hospital Chris Hani Baragwanath em Soweto, onde a vítima disse ter encontrado outras oito mulheres que denunciavam casos parecidos.
Os sul-africanos utilizam micro-ônibus de propriedade privada como transporte público, que se constitui em associações que operam as rotas nas distintas regiões e cidades.
A África do Sul é um dos países mais inseguros e com os maiores índices de violência sexual do mundo.
A polícia sul-africana estabeleceu um grupo de trabalho formado por vários detetives e especialistas em inteligência para investigar esta onda de agressões sexuais, e as autoridades da província de Gauteng - onde fica Johanesburgo - pediram colaboração ao setor do transporte público para encontrar os culpados.
Uma das vítimas contou à imprensa local que três homens que viajavam no interior do ônibus em que ela estava no último domingo com seu filho de dez anos a ameaçaram com uma pistola e a estupraram, antes de obrigá-la a dar seu cartão de crédito e senha.
A agressão à mulher, que recorreu à imprensa para alertar outras possíveis vítimas, durou cerca de quatro horas e aconteceu no West Rand, na zona oeste de Johanesburgo.
Outra denunciante relatou uma experiência similar a uma emissora de rádio.
"Subi em um micro-ônibus, e dentro havia três homens e uma mulher. Na parada seguinte, a mulher desceu", relatou a vítima, que foi depois estuprada e obrigada a passar o cartão por um dispositivo portátil para fazer transferências.
Os três homens a deixaram depois em um terreno baldio em Soweto, o antigo grande gueto negro de Johanesburgo, onde ela buscou ajuda e denunciou os fatos.
Um policial a levou ao Hospital Chris Hani Baragwanath em Soweto, onde a vítima disse ter encontrado outras oito mulheres que denunciavam casos parecidos.
Os sul-africanos utilizam micro-ônibus de propriedade privada como transporte público, que se constitui em associações que operam as rotas nas distintas regiões e cidades.
A África do Sul é um dos países mais inseguros e com os maiores índices de violência sexual do mundo.
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