Irã pede fim da guerra no Iêmen e denuncia "devastadora agressão" saudita
Teerã, 27 mar (EFE).- O governo do Irã pediu o fim da guerra no Iêmen nesta segunda-feira, coincidindo com o segundo aniversário da intervenção da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, uma operação que qualificou de "devastadora" para o país e a região.
Em comunicado divulgado nas últimas horas, o Ministério de Relações Exteriores do Irã exigiu o fim da "devastadora guerra e do derramamento de sangue com a maior brevidade".
"A destruição deliberada das infraestruturas com a desculpa de devolver a esperança ao país, e o contínuo bombardeio dos centros médicos e educativos são parte desta guerra opressiva", denunciou a nota iraniana em alusão à intervenção saudita contra os rebeldes houthis.
A Arábia Saudita acusa o Irã de financiar e armar os houthis, de confissão xiita, mas a República Islâmica nega seu envolvimento no conflito no país árabe.
"Não há dúvida que a continuação desta situação (...) conduzirá à instabilidade e à insegurança na região", ressaltou o texto.
Neste sentido, a pasta de Exteriores iraniana indicou que o vazio de poder no Iêmen devido ao confronto militar criou as "bases para o crescimento do terrorismo e o aumento de suas atividades em várias partes do país", o que ameaça a paz regional e mundial.
As autoridades iranianas lembraram seu plano de quatro pontos para deter o conflito, que estipula o envio de ajuda humanitária, o fim do assédio e das sanções, o lançamento de um diálogo político e a formação de um governo de união nacional.
A ofensiva da coalizão começou em 26 de março de 2015 em apoio ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, e em uma tentativa de fazer frente às milícias dos rebeldes houthis que tinham conseguido o controle da capital, Sana, e avançavam rumo ao sul.
Nestes dois anos, foram registradas as mortes de pelo menos 4.773 civis, enquanto outros 8.272 ficaram feridos, segundo cálculos da ONU, que admite que estes números são muito inferiores à realidade. EFE
mv/rsd
Em comunicado divulgado nas últimas horas, o Ministério de Relações Exteriores do Irã exigiu o fim da "devastadora guerra e do derramamento de sangue com a maior brevidade".
"A destruição deliberada das infraestruturas com a desculpa de devolver a esperança ao país, e o contínuo bombardeio dos centros médicos e educativos são parte desta guerra opressiva", denunciou a nota iraniana em alusão à intervenção saudita contra os rebeldes houthis.
A Arábia Saudita acusa o Irã de financiar e armar os houthis, de confissão xiita, mas a República Islâmica nega seu envolvimento no conflito no país árabe.
"Não há dúvida que a continuação desta situação (...) conduzirá à instabilidade e à insegurança na região", ressaltou o texto.
Neste sentido, a pasta de Exteriores iraniana indicou que o vazio de poder no Iêmen devido ao confronto militar criou as "bases para o crescimento do terrorismo e o aumento de suas atividades em várias partes do país", o que ameaça a paz regional e mundial.
As autoridades iranianas lembraram seu plano de quatro pontos para deter o conflito, que estipula o envio de ajuda humanitária, o fim do assédio e das sanções, o lançamento de um diálogo político e a formação de um governo de união nacional.
A ofensiva da coalizão começou em 26 de março de 2015 em apoio ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, e em uma tentativa de fazer frente às milícias dos rebeldes houthis que tinham conseguido o controle da capital, Sana, e avançavam rumo ao sul.
Nestes dois anos, foram registradas as mortes de pelo menos 4.773 civis, enquanto outros 8.272 ficaram feridos, segundo cálculos da ONU, que admite que estes números são muito inferiores à realidade. EFE
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