Ahmed Kathrada, ex-companheiro de cela de Mandela, morre aos 87 anos
Joanesburgo, 28 mar (EFE).- Ahmed Kathrada, companheiro de prisão de Nelson Mandela e da luta contra o "apartheid" na África do Sul, morreu nesta terça-feira em Joanesburgo, aos 87 anos, ao sofrer complicações após uma cirurgia no cérebro.
Membro do Congresso Nacional Africano (CNA) e militante também do Partido Comunista Sul-Africano (SACP), Kathrada foi condenado a prisão perpétua em 1964 ao lado de Mandela e de outros líderes destas organizações, e passou grande parte dos 26 anos que esteve recluso na prisão de Robben Island, por suas atividades contra o regime.
Kathrada foi liberado junto a seus companheiros de prisão em 1989, quando o regime segregacionista iniciou as negociações com a resistência negra para dissolver e dar lugar a democracia multirracial.
O veterano da luta pelos direitos civis na África do Sul foi eleito parlamentar do CNA nas primeiras eleições democráticas, realizadas em 1994, e foi assessor do presidente Mandela, que deixou a política em 1999.
Membro da minoria indiana do país e de religião muçulmana, Kathrada se envolveu depois em várias campanhas de apoio ao povo palestino, e iniciou desde a fundação que leva seu nome vários projetos pela justiça social e contra o racismo.
Kathrada, casado com a ex-ministra e veterana da luta contra o apartheid, Barbara Hogan, era uma das figuras mais respeitadas e ativas na vida pública sul-africana.
Ele era o guia habitual que utilizava a Fundação Mandela para mostrar a seus convidados a prisão de Robben Island, onde se encontra a pequena cela onde viveu Nelson Mandela.
A classe política prestou homenagem hoje após a confirmação da sua morte.
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, ordenou que todas as bandeiras dos prédios oficiais fiquem a meio mastro até a realização do funeral.
O Nobel da Paz e ativista contra o apartheid, Desmond Tutu, elogiou a "modéstia" e "humildade" de Kathrada, a quem definiu como um líder "da mais alta integridade moral", e destacou seu compromisso com a justiça acima das divisões raciais.
Membro do Congresso Nacional Africano (CNA) e militante também do Partido Comunista Sul-Africano (SACP), Kathrada foi condenado a prisão perpétua em 1964 ao lado de Mandela e de outros líderes destas organizações, e passou grande parte dos 26 anos que esteve recluso na prisão de Robben Island, por suas atividades contra o regime.
Kathrada foi liberado junto a seus companheiros de prisão em 1989, quando o regime segregacionista iniciou as negociações com a resistência negra para dissolver e dar lugar a democracia multirracial.
O veterano da luta pelos direitos civis na África do Sul foi eleito parlamentar do CNA nas primeiras eleições democráticas, realizadas em 1994, e foi assessor do presidente Mandela, que deixou a política em 1999.
Membro da minoria indiana do país e de religião muçulmana, Kathrada se envolveu depois em várias campanhas de apoio ao povo palestino, e iniciou desde a fundação que leva seu nome vários projetos pela justiça social e contra o racismo.
Kathrada, casado com a ex-ministra e veterana da luta contra o apartheid, Barbara Hogan, era uma das figuras mais respeitadas e ativas na vida pública sul-africana.
Ele era o guia habitual que utilizava a Fundação Mandela para mostrar a seus convidados a prisão de Robben Island, onde se encontra a pequena cela onde viveu Nelson Mandela.
A classe política prestou homenagem hoje após a confirmação da sua morte.
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, ordenou que todas as bandeiras dos prédios oficiais fiquem a meio mastro até a realização do funeral.
O Nobel da Paz e ativista contra o apartheid, Desmond Tutu, elogiou a "modéstia" e "humildade" de Kathrada, a quem definiu como um líder "da mais alta integridade moral", e destacou seu compromisso com a justiça acima das divisões raciais.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.