Chavistas marcham em Caracas contra sessão da OEA e "inimigos da pátria"
Caracas, 28 mar (EFE).- Milhares de simpatizantes do governo venezuelano marcham nesta terça-feira em Caracas contra a sessão que será realizada hoje na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o país caribenho, uma reunião impulsionada por "inimigos da pátria", segundo o governante Partido Socialista Unido (PSUV).
"Nós saímos (a marchar) para que o mundo saiba que a Venezuela quer respeito, que não vamos nos render perante nada (...) mas o dia em que tenhamos que marchar contra os inimigos da pátria, marcharemos", disse ao canal estatal "VTV" o deputado governista Diosdado Cabello, primeiro vice-presidente do PSUV.
O chavista questionou o fato de dirigentes da oposição venezuelana promoverem a aplicação da Carta Democrática da OEA à nação petrolífera e, embora não tenha dado nomes, os chamou de "traidores da pátria", e afirmou que cada um deles "será tratado em solo pátrio como inimigo".
Além disso, questionou a pertinência atual da OEA, "uma instituição em desuso", e considerou uma "ameaça potencial" e "gravíssima" a prosperidade da Carta pois, assegurou, mediante este mecanismo querem que haja uma "invasão" na Venezuela.
Cabello acusou o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, e os 18 países que solicitaram a sessão desta terça-feira para abordar a crise na Venezuela de apoiar "para que haja um golpe de Estado" contra o governo de Nicolás Maduro.
"É impossível que aqui vá ter um governo diferente à revolução bolivariana, não sustentariam este povo nem um só dia, não nos viram na rua (...) o governo está fazendo o que lhe corresponde, temos certeza de que eles vão cansar antes que nós", prosseguiu.
Na mobilização participam outros altos representantes do chavismo como o deputado Héctor Rodríguez, chefe da bancada do governo no parlamento, que ponderou como "triste" que os opositores estejam "pedindo a intervenção" de "potências estrangeiras" na Venezuela.
A "Grande marcha anti-imperialista" surge em resposta à discussão de hoje na OEA de um relatório apresentado por Almagro, onde pede que a Venezuela convoque eleições gerais em 30 dias para evitar uma possível suspensão da organização, um processo complexo que requer o apoio de dois terços (24) dos 35 países-membros, incluído o país caribenho.
"Nós saímos (a marchar) para que o mundo saiba que a Venezuela quer respeito, que não vamos nos render perante nada (...) mas o dia em que tenhamos que marchar contra os inimigos da pátria, marcharemos", disse ao canal estatal "VTV" o deputado governista Diosdado Cabello, primeiro vice-presidente do PSUV.
O chavista questionou o fato de dirigentes da oposição venezuelana promoverem a aplicação da Carta Democrática da OEA à nação petrolífera e, embora não tenha dado nomes, os chamou de "traidores da pátria", e afirmou que cada um deles "será tratado em solo pátrio como inimigo".
Além disso, questionou a pertinência atual da OEA, "uma instituição em desuso", e considerou uma "ameaça potencial" e "gravíssima" a prosperidade da Carta pois, assegurou, mediante este mecanismo querem que haja uma "invasão" na Venezuela.
Cabello acusou o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, e os 18 países que solicitaram a sessão desta terça-feira para abordar a crise na Venezuela de apoiar "para que haja um golpe de Estado" contra o governo de Nicolás Maduro.
"É impossível que aqui vá ter um governo diferente à revolução bolivariana, não sustentariam este povo nem um só dia, não nos viram na rua (...) o governo está fazendo o que lhe corresponde, temos certeza de que eles vão cansar antes que nós", prosseguiu.
Na mobilização participam outros altos representantes do chavismo como o deputado Héctor Rodríguez, chefe da bancada do governo no parlamento, que ponderou como "triste" que os opositores estejam "pedindo a intervenção" de "potências estrangeiras" na Venezuela.
A "Grande marcha anti-imperialista" surge em resposta à discussão de hoje na OEA de um relatório apresentado por Almagro, onde pede que a Venezuela convoque eleições gerais em 30 dias para evitar uma possível suspensão da organização, um processo complexo que requer o apoio de dois terços (24) dos 35 países-membros, incluído o país caribenho.
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