Corpos de especialistas da ONU desaparecidos na RD Congo são achados
Kinshasa, 28 mar (EFE).- Os corpos dos dois especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) desaparecidos desde o último dia 12 na República Democrática do Congo foram encontrados na província de Kasai Central, informou à Agência Efe o porta-voz do governo congolês, Lambert Mende Omalanga, nesta terça-feira.
"Após uma intensa busca da Polícia, os corpos dos dois analistas das Nações Unidas foram recuperados", explicou Omalanga.
Os dois funcionários são o americano Michael Sharp e a sueca Zaida Catalan, que desapareceram com o intérprete congolês e três motoristas, enquanto averiguavam abusos dos direitos humanos na capital de Kasai-Central, Kananga. A Polícia continua trabalhando para encontrar o intérprete e os motoristas.
O governo congolês informou no último dia 13 sobre o sequestro cometido por homens armados que, conforme algumas informações, poderiam ser milicianos do grupo de Kamuina Nsapu, um dos mais ativos neste volátil país africano.
Sharp e Zaida eram membros do grupo de analistas criado pela ONU para vigiar as sanções impostas à RDC pelo Conselho de Segurança. Recentemente, a Human Rights Watch (HRW) pediu às autoridades para investigarem "de forma imparcial" as execuções de milicianos por militares nesta região, após a divulgação de um vídeo na internet no qual soldados das Forças Armadas matam pelo menos 13 supostos milicianos armados com pedaços de pau e estilingues.
Em julho, uma onda de violência explodiu na província de Kasai Central e se expandiu às vizinhas Kasai e Kasai Oriental, onde 280 pessoas morreram.
Desde 1999, a ONU tem uma missão no país (MONUSCO) para contribuir à estabilização do país, imerso em um frágil processo de paz desde a segunda guerra do Congo (1998-2003).
"Após uma intensa busca da Polícia, os corpos dos dois analistas das Nações Unidas foram recuperados", explicou Omalanga.
Os dois funcionários são o americano Michael Sharp e a sueca Zaida Catalan, que desapareceram com o intérprete congolês e três motoristas, enquanto averiguavam abusos dos direitos humanos na capital de Kasai-Central, Kananga. A Polícia continua trabalhando para encontrar o intérprete e os motoristas.
O governo congolês informou no último dia 13 sobre o sequestro cometido por homens armados que, conforme algumas informações, poderiam ser milicianos do grupo de Kamuina Nsapu, um dos mais ativos neste volátil país africano.
Sharp e Zaida eram membros do grupo de analistas criado pela ONU para vigiar as sanções impostas à RDC pelo Conselho de Segurança. Recentemente, a Human Rights Watch (HRW) pediu às autoridades para investigarem "de forma imparcial" as execuções de milicianos por militares nesta região, após a divulgação de um vídeo na internet no qual soldados das Forças Armadas matam pelo menos 13 supostos milicianos armados com pedaços de pau e estilingues.
Em julho, uma onda de violência explodiu na província de Kasai Central e se expandiu às vizinhas Kasai e Kasai Oriental, onde 280 pessoas morreram.
Desde 1999, a ONU tem uma missão no país (MONUSCO) para contribuir à estabilização do país, imerso em um frágil processo de paz desde a segunda guerra do Congo (1998-2003).
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