Valls declara voto em Macron para tentar evitar vitória de Marine le Pen
Paris, 29 mar (EFE).- O ex-primeiro-ministro da França, o socialista Manuel Valls, anunciou nesta quarta-feira que nas próximas eleições presidenciais votará em seu ex-ministro da Economia, o candidato Emmanuel Macron, diante do risco de vitória da ultradireitista Marine le Pen.
"Diante da ameaça do populismo, a extrema direita, não se pode correr nenhum risco", justificou Valls para explicar que vai apoiar Macron e não o candidato socialista, Benoit Hamon, que o venceu nas primárias de seu partido em janeiro.
Ele insistiu que sua aposta por Macron é uma questão "de razão", e precisou que não se alinhará com seu ex-ministro de Economia, não fará campanha com ele.
Valls afirmou que não há nenhuma negociação com Macron e repetiu que vota nele pois não quer "assumir nenhum risco".
Questionado se poderia ser excluído do Partido Socialista por ter descumprido o compromisso das primárias de apoiar o candidato vencedor, respondeu com um tom de indignação.
"Excluído por aqueles que não respeitaram nenhuma regra durante cinco anos?", disse, se referindo a posição de Hamon e de uma parte de seu partido que foram contrários a algumas das políticas do governo de François Hollande.
Manuel Valls afirmou que está convencido que a Frente Nacional de Marine le Pen "está mais forte do que mostram as pesquisas" e disse ser possível que a candidata ultradireitista obtenha no primeiro turno, marcado para o dia 23 de abril, 30% dos votos, o que - segundo sua análise -, a colocaria com grandes chances de vencer o segundo turno, no dia 7 de maio.
"Diante da ameaça do populismo, a extrema direita, não se pode correr nenhum risco", justificou Valls para explicar que vai apoiar Macron e não o candidato socialista, Benoit Hamon, que o venceu nas primárias de seu partido em janeiro.
Ele insistiu que sua aposta por Macron é uma questão "de razão", e precisou que não se alinhará com seu ex-ministro de Economia, não fará campanha com ele.
Valls afirmou que não há nenhuma negociação com Macron e repetiu que vota nele pois não quer "assumir nenhum risco".
Questionado se poderia ser excluído do Partido Socialista por ter descumprido o compromisso das primárias de apoiar o candidato vencedor, respondeu com um tom de indignação.
"Excluído por aqueles que não respeitaram nenhuma regra durante cinco anos?", disse, se referindo a posição de Hamon e de uma parte de seu partido que foram contrários a algumas das políticas do governo de François Hollande.
Manuel Valls afirmou que está convencido que a Frente Nacional de Marine le Pen "está mais forte do que mostram as pesquisas" e disse ser possível que a candidata ultradireitista obtenha no primeiro turno, marcado para o dia 23 de abril, 30% dos votos, o que - segundo sua análise -, a colocaria com grandes chances de vencer o segundo turno, no dia 7 de maio.
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