Colômbia convoca seu embaixador na Venezuela para fazer relatório da situação
Bogotá, 31 mar (EFE).- O governo da Colômbia ordenou que seu embaixador na Venezuela, Ricardo Lozano, retorne a Bogotá para fazer um "relatório" sobre a situação desse país, depois que o Tribunal Superior de Justiça (TSJ) assumiu as competências do parlamento venezuelano.
"É uma convocação para obter informações. Queremos ouvir o embaixador Lozano para entender a situação. Depois, tomaremos a decisão do que vamos fazer junto com o embaixador", disse a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, María Ángela Holguín, em entrevista à emissora "Blu Radio".
O governo colombiano afirmou ontem em comunicado que "está acompanhando com profunda preocupação" a decisão do TSJ, que "assumirá as responsabilidades da Assembleia Nacional", e "as restrições à imunidade parlamentar dos deputados escolhidos pelo povo venezuelano e o desconhecimento do Estado de Direito".
A Colômbia acrescentou nesse comunicado que "reitera sua convicção de que a separação de poderes e o apego irrestrito às normas constitucionais são fundamentos imprescindíveis para a plena vigência da democracia representativa, para a convivência pacífica da população e para o Estado de Direito".
Por outro lado, ao ser perguntada hoje pela "Radio Caracol" sobre se a Venezuela é viável ou não, a chanceler Holguín afirmou que "não, não é". "Além disso, é um país completamente dividido", acrescentou.
Para a chanceler colombiana, "o povo não pode pensar que a grande maioria está somente com a oposição. O governo venezuelano tem um apoio popular que não é menor, frente a uma oposição que acredito que se houver eleições amanhã, seguramente ganhará em tudo, mas tem à frente um governo que é uma força política muito grande".
"É uma convocação para obter informações. Queremos ouvir o embaixador Lozano para entender a situação. Depois, tomaremos a decisão do que vamos fazer junto com o embaixador", disse a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, María Ángela Holguín, em entrevista à emissora "Blu Radio".
O governo colombiano afirmou ontem em comunicado que "está acompanhando com profunda preocupação" a decisão do TSJ, que "assumirá as responsabilidades da Assembleia Nacional", e "as restrições à imunidade parlamentar dos deputados escolhidos pelo povo venezuelano e o desconhecimento do Estado de Direito".
A Colômbia acrescentou nesse comunicado que "reitera sua convicção de que a separação de poderes e o apego irrestrito às normas constitucionais são fundamentos imprescindíveis para a plena vigência da democracia representativa, para a convivência pacífica da população e para o Estado de Direito".
Por outro lado, ao ser perguntada hoje pela "Radio Caracol" sobre se a Venezuela é viável ou não, a chanceler Holguín afirmou que "não, não é". "Além disso, é um país completamente dividido", acrescentou.
Para a chanceler colombiana, "o povo não pode pensar que a grande maioria está somente com a oposição. O governo venezuelano tem um apoio popular que não é menor, frente a uma oposição que acredito que se houver eleições amanhã, seguramente ganhará em tudo, mas tem à frente um governo que é uma força política muito grande".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.