Líbano se transformou em "grande campo de refugiados", diz primeiro-ministro
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Beirute, 31 mar (EFE).- O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, afirmou nesta sexta-feira em um encontro com a imprensa estrangeira em Beirute que o Líbano se transformou em um "grande campo de refugiados", e por isso está "à beira do colapso".
"O Líbano se transformou em um grande campo de refugiados, já que não estão só os sírios, mas também os palestinos, os iraquianos e outros", disse Hariri, que ressaltou que seu dever "é defender de maneira prioritária os libaneses".
Além disso, destacou que no país vivem 1,1 milhão de refugiados sírios, segundo a ONU, e 400 mil que não estão registrados, cujo destino é "diferente ao dos palestinos", pois "podem retornar porque têm uma pátria".
"Os refugiados sírios em si não constituem uma ameaça para o Líbano, mas sim seu grande número", acrescentou Hariri, que apontou que o país não pode receber mais refugiados porque se encontra "à beira do colapso".
Entre os efeitos negativos da crise síria e dos refugiados, o primeiro-ministro libanês revelou que o crescimento do Produto Interno Bruto do país desabou dos 8%, registrados antes de 2011, a 1%, entre 2015 e 2016.
Citando uma atualização do Banco Mundial sobre a avaliação do impacto socioeconômico do conflito sírio no Líbano, Hariri apontou que as perdas do país em 2015 foram de cerca de US$ 18,15 bilhões. EFE
ks/cs
Beirute, 31 mar (EFE).- O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, afirmou nesta sexta-feira em um encontro com a imprensa estrangeira em Beirute que o Líbano se transformou em um "grande campo de refugiados", e por isso está "à beira do colapso".
"O Líbano se transformou em um grande campo de refugiados, já que não estão só os sírios, mas também os palestinos, os iraquianos e outros", disse Hariri, que ressaltou que seu dever "é defender de maneira prioritária os libaneses".
Além disso, destacou que no país vivem 1,1 milhão de refugiados sírios, segundo a ONU, e 400 mil que não estão registrados, cujo destino é "diferente ao dos palestinos", pois "podem retornar porque têm uma pátria".
"Os refugiados sírios em si não constituem uma ameaça para o Líbano, mas sim seu grande número", acrescentou Hariri, que apontou que o país não pode receber mais refugiados porque se encontra "à beira do colapso".
Entre os efeitos negativos da crise síria e dos refugiados, o primeiro-ministro libanês revelou que o crescimento do Produto Interno Bruto do país desabou dos 8%, registrados antes de 2011, a 1%, entre 2015 e 2016.
Citando uma atualização do Banco Mundial sobre a avaliação do impacto socioeconômico do conflito sírio no Líbano, Hariri apontou que as perdas do país em 2015 foram de cerca de US$ 18,15 bilhões. EFE
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