Democratas bloqueiam indicação de juiz por Trump para o Supremo dos EUA
Washington, 6 abr (EFE).- A oposição democrata no Senado dos Estados Unidos alcançou nesta quinta-feira o objetivo de bloquear a indicação de Neil Gorsuch, o juiz eleito pelo presidente, Donald Trump, para ocupar a vaga vitalícia na Suprema Corte.
Com 55 senadores a favor e 44 contra, Gorsuch não atingiu o limite de 60 votos fixado no regulamento do Senado para aprovar os magistrados do Alto Tribunal.
Esta vitória dos democratas, no entanto, é momentânea, já que os republicanos têm intenção de mudar as normas do Senado para permitir a indicação de Gorsuch com uma minoria simples de 51 votos, uma manobra conhecida como "opção nuclear", algo sem precedentes na aprovação de um magistrado para o Supremo.
A manobra dos democratas corresponde à recusa dos republicanos a submeter à votação a indicação do juiz nomeado pelo ex-presidente Barack Obama em março de 2016 quando a vaga ficou disponível.
Obama nomeou o juiz Merrick Garland para ocupar o lugar vago após a morte do conservador Antonin Scalia, mas os republicanos, com maioria no Senado, se negaram a realizar uma audiência para estudar sua candidatura durante um número recorde de 293 dias com o argumento de que não fazia sentido aprová-la em ano eleitoral.
Antes de chegar à votação de hoje, o senador democrata Jeff Merkley deu um discurso que durou mais de 15 horas entre terça-feira e quarta-feira no plenário da câmara Alta no marco das manobras de "filibusterismo" da oposição para atrasar o voto de Gorsuch.
No Legislativo dos Estados Unidos, o "filibusterismo" costuma ser aplicado ao grupo minoritário ou a uma determinada pessoa que recorre a práticas dilatórias para atrasar, entorpecer ou impedir a aprovação de um projeto de lei ou, como neste caso, a indicação de um candidato a um cargo público.
Quando os republicanos ativarem hoje a "opção nuclear", haverá outras 30 horas de debate, por isso que espera-se que, apesar dos esforços dos democratas, nesta sexta-feira ocorra a confirmação final de Gorsuch por maioria simples.
Com 55 senadores a favor e 44 contra, Gorsuch não atingiu o limite de 60 votos fixado no regulamento do Senado para aprovar os magistrados do Alto Tribunal.
Esta vitória dos democratas, no entanto, é momentânea, já que os republicanos têm intenção de mudar as normas do Senado para permitir a indicação de Gorsuch com uma minoria simples de 51 votos, uma manobra conhecida como "opção nuclear", algo sem precedentes na aprovação de um magistrado para o Supremo.
A manobra dos democratas corresponde à recusa dos republicanos a submeter à votação a indicação do juiz nomeado pelo ex-presidente Barack Obama em março de 2016 quando a vaga ficou disponível.
Obama nomeou o juiz Merrick Garland para ocupar o lugar vago após a morte do conservador Antonin Scalia, mas os republicanos, com maioria no Senado, se negaram a realizar uma audiência para estudar sua candidatura durante um número recorde de 293 dias com o argumento de que não fazia sentido aprová-la em ano eleitoral.
Antes de chegar à votação de hoje, o senador democrata Jeff Merkley deu um discurso que durou mais de 15 horas entre terça-feira e quarta-feira no plenário da câmara Alta no marco das manobras de "filibusterismo" da oposição para atrasar o voto de Gorsuch.
No Legislativo dos Estados Unidos, o "filibusterismo" costuma ser aplicado ao grupo minoritário ou a uma determinada pessoa que recorre a práticas dilatórias para atrasar, entorpecer ou impedir a aprovação de um projeto de lei ou, como neste caso, a indicação de um candidato a um cargo público.
Quando os republicanos ativarem hoje a "opção nuclear", haverá outras 30 horas de debate, por isso que espera-se que, apesar dos esforços dos democratas, nesta sexta-feira ocorra a confirmação final de Gorsuch por maioria simples.
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