Mulher atira corpo de filha morta por anorexia ao mar para "apagar lembrança"
Roma, 6 abr (EFE).- A mãe de uma modelo russa que morreu por anorexia, cujo corpo foi atirado ao mar em uma mala para "apagar sua lembrança", reconheceu aos advogados que viajará da Rússia à Itália para explicar o ocorrido, informaram nesta quinta-feira os meios de comunicação locais.
"Perdi a cabeça, naquelas dias minha mãe também tinha morrido na Rússia, meu mundo caiu e perdi a compostura", confessou a mulher aos advogados, segundo as informações locais.
O fato aconteceu em março, embora só agora tenha sido revelado.
Katerina Laktionova, de 27 anos, era uma modelo russa residente na Itália que sofria com anorexia há vários anos e que tinha sido internada em várias ocasiões em diferentes hospitais para se tratar.
Em 25 de março, a polícia italiana encontrou seu corpo em avançado estado de decomposição no interior de uma mala no Mar Adriático e abriu uma investigação para esclarecer os fatos.
Em um primeiro momento, as autoridades italianas suspeitaram que poderia se tratar de um crime, mas posteriormente o exame legista elaborado pelo italiano Giuseppe Fortuni determinou que a jovem faleceu por fome.
A investigação também revelou que Katerina tinha morrido dias antes, mas a mãe conservou seu corpo sem vida em um quarto escuro durante pelo menos uma semana, de acordo com um amigo da família que conhecia o incidente.
Depois, a mulher -de 48 anos- pôs o corpo em uma mala e a lançou ao mar para "apagar sua lembrança", e foi embora para a Rússia, segundo as mesmas fontes.
A Promotoria de Rimini abriu uma investigação e acusou a mulher de ocultação de cadáver e falta de ajuda prestada a uma pessoa incapacitada.
"Perdi a cabeça, naquelas dias minha mãe também tinha morrido na Rússia, meu mundo caiu e perdi a compostura", confessou a mulher aos advogados, segundo as informações locais.
O fato aconteceu em março, embora só agora tenha sido revelado.
Katerina Laktionova, de 27 anos, era uma modelo russa residente na Itália que sofria com anorexia há vários anos e que tinha sido internada em várias ocasiões em diferentes hospitais para se tratar.
Em 25 de março, a polícia italiana encontrou seu corpo em avançado estado de decomposição no interior de uma mala no Mar Adriático e abriu uma investigação para esclarecer os fatos.
Em um primeiro momento, as autoridades italianas suspeitaram que poderia se tratar de um crime, mas posteriormente o exame legista elaborado pelo italiano Giuseppe Fortuni determinou que a jovem faleceu por fome.
A investigação também revelou que Katerina tinha morrido dias antes, mas a mãe conservou seu corpo sem vida em um quarto escuro durante pelo menos uma semana, de acordo com um amigo da família que conhecia o incidente.
Depois, a mulher -de 48 anos- pôs o corpo em uma mala e a lançou ao mar para "apagar sua lembrança", e foi embora para a Rússia, segundo as mesmas fontes.
A Promotoria de Rimini abriu uma investigação e acusou a mulher de ocultação de cadáver e falta de ajuda prestada a uma pessoa incapacitada.
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