Rei da Tailândia sanciona nova Constituição e abre caminho para as eleições
Bangcoc, 6 abr (EFE).- O rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, sancionou nesta quinta-feira a 20ª Constituição do país, o que abre o processo para a realização de eleições democráticas, previstas para o final de 2018.
Em um ato solene no Salão do Trono de Ananta Samakhom, no centro histórico de Bangcoc, o monarca assinou as três cópias da nova Carta Magna que lhe foi apresentada de joelhos pelo atual primeiro-ministro, o general golpista Prayut Chan-ocha.
O texto, aprovado em um referendo realizado em agosto do ano passado, foi modificado no começo do ano a pedido de Vajiralongkorn.
Até o momento não se conhece as emendas realizadas ao texto aprovado em referendo, embora o primeiro-ministro tenha detalhado em janeiro que só foram modificados "três ou quatro" questões no que diz respeito à autoridade e ao papel do rei.
A nova Constituição é um dos passos do roteiro planejado pela junta militar, que tomou o poder durante um golpe de Estado em 2014, para restabelecer a democracia com eleições que deverão ser realizadas, segundo analistas locais, entre setembro e outubro de 2018.
Os opositores do Executivo denunciam que o texto constitucional consolida o poder dos militares e debilita o dos políticos eleitos.
Por outro lado, Norachit Sinhaseni, um dos membros do comitê que redigiu a Constituição, definiu o texto, durante uma entrevista à Agência Efe antes do referendo, como "aberto e inovador" e afirmou que ajudará durante décadas o progresso político e econômico da Tailândia.
Há mais de uma década, o país vive um período de instabilidade política na qual se sucedem breves períodos de democracia, manifestações populares antigovernamentais e golpes de Estado militares.
Em um ato solene no Salão do Trono de Ananta Samakhom, no centro histórico de Bangcoc, o monarca assinou as três cópias da nova Carta Magna que lhe foi apresentada de joelhos pelo atual primeiro-ministro, o general golpista Prayut Chan-ocha.
O texto, aprovado em um referendo realizado em agosto do ano passado, foi modificado no começo do ano a pedido de Vajiralongkorn.
Até o momento não se conhece as emendas realizadas ao texto aprovado em referendo, embora o primeiro-ministro tenha detalhado em janeiro que só foram modificados "três ou quatro" questões no que diz respeito à autoridade e ao papel do rei.
A nova Constituição é um dos passos do roteiro planejado pela junta militar, que tomou o poder durante um golpe de Estado em 2014, para restabelecer a democracia com eleições que deverão ser realizadas, segundo analistas locais, entre setembro e outubro de 2018.
Os opositores do Executivo denunciam que o texto constitucional consolida o poder dos militares e debilita o dos políticos eleitos.
Por outro lado, Norachit Sinhaseni, um dos membros do comitê que redigiu a Constituição, definiu o texto, durante uma entrevista à Agência Efe antes do referendo, como "aberto e inovador" e afirmou que ajudará durante décadas o progresso político e econômico da Tailândia.
Há mais de uma década, o país vive um período de instabilidade política na qual se sucedem breves períodos de democracia, manifestações populares antigovernamentais e golpes de Estado militares.
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