Turquia afirma que agente químico usado no ataque na Síria é gás sarin
Istambul, 6 abr (EFE).- O agente químico utilizado no ataque contra a cidade de Khan Shaykhun no noroeste da Síria na terça-feira é gás sarin, afirmou nesta quinta-feira o Ministério da Saúde turco em comunicado.
"Segundo os primeiros resultados das análises, foram detectados nos pacientes sintomas que fazem pensar que estiveram expostos a substâncias químicas (sarin)", precisa o texto, ao descrever os resultados das autópsias em três pacientes mortos na Turquia.
Um total de 31 feridos no ataque foram transferidos desde Khan Shaykhun, na região de Idlib, a hospitais turcos na província fronteiriça de Hatay, e "três deles, que estavam gravemente feridos, perderam a vida", afirma o comunicado, disponível no site do Ministério.
Horas antes, o ministro da Justiça turco, Bekir Bozdag, afirmou que a autópsia demonstrava o uso de armas químicas, mas não tinha especificado a substância usada.
"A autópsia foi realizada na presença de autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ)", ressalta o comunicado, agregando que a OPAQ levará amostras das vítimas a Haia, onde tem sua sede, para analisá-las na cidade.
"A primeira descoberta na autópsia mostra edemas no pulmão, aumento do peso do pulmão e hemorragias no pulmão. Esta constatação faz pensar que os ferimentos estão relacionados com o uso de armas químicas", conclui o texto.
Um médico sírio, Sakher al Daiu, que atendeu os feridos em um hospital próximo a Khan Shaykhun, já havia antecipado ontem à Agência Efe em conversa telefônica que se tratava provavelmente de gás sarin, dados os sintomas que apresentavam os afetados.
O governo turco condenou ontem o massacre, que atribuiu de forma expressa às forças do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, embora estas tenham negado o envolvimento e acusados os rebeldes. EFE
++iut++/++wr++/++fpa++
"Segundo os primeiros resultados das análises, foram detectados nos pacientes sintomas que fazem pensar que estiveram expostos a substâncias químicas (sarin)", precisa o texto, ao descrever os resultados das autópsias em três pacientes mortos na Turquia.
Um total de 31 feridos no ataque foram transferidos desde Khan Shaykhun, na região de Idlib, a hospitais turcos na província fronteiriça de Hatay, e "três deles, que estavam gravemente feridos, perderam a vida", afirma o comunicado, disponível no site do Ministério.
Horas antes, o ministro da Justiça turco, Bekir Bozdag, afirmou que a autópsia demonstrava o uso de armas químicas, mas não tinha especificado a substância usada.
"A autópsia foi realizada na presença de autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ)", ressalta o comunicado, agregando que a OPAQ levará amostras das vítimas a Haia, onde tem sua sede, para analisá-las na cidade.
"A primeira descoberta na autópsia mostra edemas no pulmão, aumento do peso do pulmão e hemorragias no pulmão. Esta constatação faz pensar que os ferimentos estão relacionados com o uso de armas químicas", conclui o texto.
Um médico sírio, Sakher al Daiu, que atendeu os feridos em um hospital próximo a Khan Shaykhun, já havia antecipado ontem à Agência Efe em conversa telefônica que se tratava provavelmente de gás sarin, dados os sintomas que apresentavam os afetados.
O governo turco condenou ontem o massacre, que atribuiu de forma expressa às forças do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, embora estas tenham negado o envolvimento e acusados os rebeldes. EFE
++iut++/++wr++/++fpa++
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.