Equipe de Segurança de Trump propõe opções militares sobre a Coreia do Norte
Washington, 7 abr (EFE).- O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca apresentou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma série de opções para responder ao programa nuclear da Coreia do Norte, entre elas a instalação de armas nucleares americanas na Coreia do Sul ou matar o ditador Kim Jong-un, informou a emissora "NBC" nesta sexta-feira.
Segundo funcionários do governo consultados pelo canal, ambos os cenários são parte da apressada análise feita pela equipe de Trump sobre a política americana em relação à Coreia do Norte, que aconteceu por causa do encontro do líder republicano com o presidente da China, Xi Jinping, nesta semana.
Caso a pressão diplomática da China e o aumento das sanções não convençam os norte-coreanos a reduzirem o desenvolvimento nuclear, o Conselho de Segurança Nacional propõe a Trump que posicione armas nucleares americanas na Coreia do Sul.
Após os Estados Unidos terem retirado há 25 anos este tipo de armamento do território sul-coreano, esta medida implicaria o primeiro desdobramento nuclear dos EUA no exterior desde o final da Guerra Fria, o que significaria um movimento extremamente provocativo para a Coreia do Norte.
"Levamos 20 anos de diplomacia e sanções que não conseguiram deter o programa norte-coreano", disse à "NBC" um alto funcionário de inteligência envolvido no estudo, que esclareceu que fazer uso das armas nucleares não é a melhor das alternativas.
"Não acredito que (o desdobramento de armas nucleares) seja uma boa ideia, acho que só acenderá os ânimos de Pyongyang. Não vejo nenhuma vantagem porque a ideia de usarmos uma arma nuclear, inclusive contra a Coreia do Norte, é altamente improvável", comentou o almirante retirado James Stavridis à "NBC" após a divulgação dos dados.
Outra opção, segundo as mesmas fontes, é atacar e matar o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e a outros dirigentes a cargo dos mísseis e armas nucleares do país, assim como os responsáveis por tomar decisões.
Stavridis, ex-comandante da Otan, disse que "a decapitação (do regime) é sempre uma estratégia tentadora quando se enfrenta um líder altamente imprevisível e perigoso".
"A pergunta que precisamos fazer a nós mesmos é o que pode acontecer um dia após a decapitação. Acho que, na Coreia do Norte, é um enorme incógnita", considerou.
A terceira opção proposta a Trump é a ação encoberta, ou seja, infiltrar forças especiais americanas e sul-coreanas na Coreia do Norte para sabotar ou minar infraestruturas para entorpecer o uso de mísseis e outras armas de longa distância. Para Stavridis, esta é a "melhor estratégia" caso os Estados Unidos se vissem obrigados a tomar medidas militares.
Segundo funcionários do governo consultados pelo canal, ambos os cenários são parte da apressada análise feita pela equipe de Trump sobre a política americana em relação à Coreia do Norte, que aconteceu por causa do encontro do líder republicano com o presidente da China, Xi Jinping, nesta semana.
Caso a pressão diplomática da China e o aumento das sanções não convençam os norte-coreanos a reduzirem o desenvolvimento nuclear, o Conselho de Segurança Nacional propõe a Trump que posicione armas nucleares americanas na Coreia do Sul.
Após os Estados Unidos terem retirado há 25 anos este tipo de armamento do território sul-coreano, esta medida implicaria o primeiro desdobramento nuclear dos EUA no exterior desde o final da Guerra Fria, o que significaria um movimento extremamente provocativo para a Coreia do Norte.
"Levamos 20 anos de diplomacia e sanções que não conseguiram deter o programa norte-coreano", disse à "NBC" um alto funcionário de inteligência envolvido no estudo, que esclareceu que fazer uso das armas nucleares não é a melhor das alternativas.
"Não acredito que (o desdobramento de armas nucleares) seja uma boa ideia, acho que só acenderá os ânimos de Pyongyang. Não vejo nenhuma vantagem porque a ideia de usarmos uma arma nuclear, inclusive contra a Coreia do Norte, é altamente improvável", comentou o almirante retirado James Stavridis à "NBC" após a divulgação dos dados.
Outra opção, segundo as mesmas fontes, é atacar e matar o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e a outros dirigentes a cargo dos mísseis e armas nucleares do país, assim como os responsáveis por tomar decisões.
Stavridis, ex-comandante da Otan, disse que "a decapitação (do regime) é sempre uma estratégia tentadora quando se enfrenta um líder altamente imprevisível e perigoso".
"A pergunta que precisamos fazer a nós mesmos é o que pode acontecer um dia após a decapitação. Acho que, na Coreia do Norte, é um enorme incógnita", considerou.
A terceira opção proposta a Trump é a ação encoberta, ou seja, infiltrar forças especiais americanas e sul-coreanas na Coreia do Norte para sabotar ou minar infraestruturas para entorpecer o uso de mísseis e outras armas de longa distância. Para Stavridis, esta é a "melhor estratégia" caso os Estados Unidos se vissem obrigados a tomar medidas militares.
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