Merkel expressa "compreensão" perante resposta dos EUA após ataque químico
Berlim, 7 abr (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou nesta sexta-feira "compreensão" pela resposta dos Estados Unidos ao ataque com armas químicas na Síria pelo qual, segundo indicou, o presidente sírio é o "único responsável".
"Quem usa armas químicas sabe que comete um crime de guerra", disse a líder alemã, em um comparecimento perante voluntários comprometidos com a ajuda aos refugiados.
Merkel lembrou que esta é a posição compartilhada também pelo presidente francês, François Hollande, e pelo primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, com que manteve de manhã uma conversa telefônica.
"Perante a dimensão do ataque" com armas químicas, disse, e o bloqueio no Conselho de Segurança da ONU a uma resolução a respeito, a resposta dos Estados Unidos é "compreensível", acrescentou.
Em comunicado conjunto, Merkel e Hollande acusaram Assad de carregar "sozinho a responsabilidade" pelo ataque com armas químicas e pelo subsequente bombardeio americano.
Ambos líderes responsabilizaram Assad pelo "massacre com armas químicas de 4 de abril" em Khan Sheikhoun, onde morreram cerca de 80 pessoas, entre elas muitos menores, e da reação americana, em referência ao bombardeio desta madrugada a uma base militar síria, ataque no qual morreram seis pessoas e houve grandes danos materiais.
"Seu reiterado uso de armas químicas e seus crimes contra seu próprio povo exigem sanções, como a França e Alemanha exigem desde 2013", afirmam ambos líderes.
Merkel e Hollande pediram, além disso, que a comunidade internacional prossiga com seus esforços para conseguir uma transição política na Síria, depois do ataque com mísseis lançado pelos EUA.
"Alemanha e França pedem que a comunidade internacional se apegue à resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU e ao comunicado de Genebra", asseguraram ambos em sua nota conjunta.
Merkel e Hollande advogaram pela busca de uma solução política para a Síria na qual cessem as hostilidades e haja a formação de um governo de transição no país antes de realizar eleições, alvos das conversas de Genebra, que quase não tiveram avanços nos últimos meses.
"Quem usa armas químicas sabe que comete um crime de guerra", disse a líder alemã, em um comparecimento perante voluntários comprometidos com a ajuda aos refugiados.
Merkel lembrou que esta é a posição compartilhada também pelo presidente francês, François Hollande, e pelo primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, com que manteve de manhã uma conversa telefônica.
"Perante a dimensão do ataque" com armas químicas, disse, e o bloqueio no Conselho de Segurança da ONU a uma resolução a respeito, a resposta dos Estados Unidos é "compreensível", acrescentou.
Em comunicado conjunto, Merkel e Hollande acusaram Assad de carregar "sozinho a responsabilidade" pelo ataque com armas químicas e pelo subsequente bombardeio americano.
Ambos líderes responsabilizaram Assad pelo "massacre com armas químicas de 4 de abril" em Khan Sheikhoun, onde morreram cerca de 80 pessoas, entre elas muitos menores, e da reação americana, em referência ao bombardeio desta madrugada a uma base militar síria, ataque no qual morreram seis pessoas e houve grandes danos materiais.
"Seu reiterado uso de armas químicas e seus crimes contra seu próprio povo exigem sanções, como a França e Alemanha exigem desde 2013", afirmam ambos líderes.
Merkel e Hollande pediram, além disso, que a comunidade internacional prossiga com seus esforços para conseguir uma transição política na Síria, depois do ataque com mísseis lançado pelos EUA.
"Alemanha e França pedem que a comunidade internacional se apegue à resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU e ao comunicado de Genebra", asseguraram ambos em sua nota conjunta.
Merkel e Hollande advogaram pela busca de uma solução política para a Síria na qual cessem as hostilidades e haja a formação de um governo de transição no país antes de realizar eleições, alvos das conversas de Genebra, que quase não tiveram avanços nos últimos meses.
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