Opositor é o novo primeiro-ministro da República Democrática do Congo
Kinshasa, 7 abr (EFE).- O dirigente de oposição Bruno Tshibala foi nomeado nesta sexta-feira o novo primeiro-ministro da República Democrática do Congo (RDC) em substituição a Samy Badibanga, que renunciou na ontem para facilitar um acordo político que permita a realização de eleições presidenciais.
Tshibala ocupava o cargo de porta-voz da coalizão União das Forças Políticas e Sociais pela Mudança (RASSOP) e deverá agora formar o Executivo que dirigirá a transição até as eleições que escolherão um substituto para o presidente Joseph Kabila. Sua nomeação é um passo crucial do Acordo de Saint-Sylvestre, assinado em 31 de dezembro entre governo e oposição para a realização de eleições antes do fim deste ano.
No pacto, Kabila e seus adversários se comprometeram a designar um primeiro-ministro e um presidente do Conselho Nacional de Acompanhamento do Acordo (CNSA) para pôr fim à crise gerada pelo adiamento indefinido das eleições presidenciais, que deveriam ter acontecido em dezembro.
As autoridades atrasaram o pleito alegando deficiências do censo, uma decisão considerada pela oposição como manobra de Kabila para adiar sua saída. No poder desde 2001, ele já se apresentou a duas eleições e é proibido pela Constituição de tentar um terceiro mandato.
O Acordo de Saint-Sylvestre permitia a Kabila manter-se na presidência até a realização de eleições em troca de organizar do pleito antes de 2017 acabar.
A nomeação de Tshibala abre as negociações para fazer andar o acordo que encalhou no final de março pelas divergências na hora de nomear um primeiro-ministro que satisfizesse toda a oposição.
O anterior chefe de governo, Samy Badibanga, foi empossado em novembro e também era da oposição, mas não conseguiu o apoio de alguns partidos que rejeitam Kabila.
Tshibala, de 62 anos, foi um dos aliados do falecido ex-primeiro-ministro e líder opositor Étienne Tshisekedi na fundação da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), partido integrante do RASSOP, do qual ele é secretário-geral adjunto.
Tshibala ocupava o cargo de porta-voz da coalizão União das Forças Políticas e Sociais pela Mudança (RASSOP) e deverá agora formar o Executivo que dirigirá a transição até as eleições que escolherão um substituto para o presidente Joseph Kabila. Sua nomeação é um passo crucial do Acordo de Saint-Sylvestre, assinado em 31 de dezembro entre governo e oposição para a realização de eleições antes do fim deste ano.
No pacto, Kabila e seus adversários se comprometeram a designar um primeiro-ministro e um presidente do Conselho Nacional de Acompanhamento do Acordo (CNSA) para pôr fim à crise gerada pelo adiamento indefinido das eleições presidenciais, que deveriam ter acontecido em dezembro.
As autoridades atrasaram o pleito alegando deficiências do censo, uma decisão considerada pela oposição como manobra de Kabila para adiar sua saída. No poder desde 2001, ele já se apresentou a duas eleições e é proibido pela Constituição de tentar um terceiro mandato.
O Acordo de Saint-Sylvestre permitia a Kabila manter-se na presidência até a realização de eleições em troca de organizar do pleito antes de 2017 acabar.
A nomeação de Tshibala abre as negociações para fazer andar o acordo que encalhou no final de março pelas divergências na hora de nomear um primeiro-ministro que satisfizesse toda a oposição.
O anterior chefe de governo, Samy Badibanga, foi empossado em novembro e também era da oposição, mas não conseguiu o apoio de alguns partidos que rejeitam Kabila.
Tshibala, de 62 anos, foi um dos aliados do falecido ex-primeiro-ministro e líder opositor Étienne Tshisekedi na fundação da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), partido integrante do RASSOP, do qual ele é secretário-geral adjunto.
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