Senado dos EUA confirma candidato de Trump como novo juiz da Suprema Corte
Washington, 7 abr (EFE).- O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira Neil Gorsuch, o juiz proposto pelo presidente americano, Donald Trump, como novo magistrado da Suprema Corte para a vaga de Antonin Scalia, que morreu em fevereiro do ano passado.
Com 54 votos a favor e 45 contra, o Senado confirmou Gorsuch por maioria simples depois de mudar na quinta-feira as normas da Câmara Alta, que exigiam uma maioria de 60 votos para este tipo de procedimento.
Sua confirmação fecha uma semana de intenso debate no Senado, onde a oposição democrata levou ao limite suas manobras de "filibuster" (fazer longos discursos) para adiar a chegada do juiz à Suprema Corte.
Na quinta-feira, em uma primeira votação, os democratas chegaram a bloquear a confirmação do juiz, já que, embora maioritários, os senadores favoráveis não obtiveram os 60 votos, tal como requeria o regulamento.
Os republicanos então submeteram à votação uma mudança nas normas da Câmara Alta, em uma manobra conhecida como "opção nuclear", para revogar a regra dos 60 votos necessários e derrubar a estratégia democrata.
A oposição democrata a Gorsuch era uma resposta à rejeição dos republicanos de submeter à votação o juiz progressista indicado pelo ex-presidente Barack Obama em março de 2016, quando foi aberta a vaga de Scalia.
O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, bloqueou durante o período recorde de 293 dias a candidatura de Merrick Garland, o escolhido de Obama, e agora conseguiu confirmar Gorsuch com uma manobra sem precedentes.
A confirmação de Gorsuch também é uma importante vitória para Trump, que até agora tinha visto fracassar algumas de suas primeiras medidas, como o veto migratório e a derrogação do "Obamacare", a reforma de saúde de Obama.
Com 54 votos a favor e 45 contra, o Senado confirmou Gorsuch por maioria simples depois de mudar na quinta-feira as normas da Câmara Alta, que exigiam uma maioria de 60 votos para este tipo de procedimento.
Sua confirmação fecha uma semana de intenso debate no Senado, onde a oposição democrata levou ao limite suas manobras de "filibuster" (fazer longos discursos) para adiar a chegada do juiz à Suprema Corte.
Na quinta-feira, em uma primeira votação, os democratas chegaram a bloquear a confirmação do juiz, já que, embora maioritários, os senadores favoráveis não obtiveram os 60 votos, tal como requeria o regulamento.
Os republicanos então submeteram à votação uma mudança nas normas da Câmara Alta, em uma manobra conhecida como "opção nuclear", para revogar a regra dos 60 votos necessários e derrubar a estratégia democrata.
A oposição democrata a Gorsuch era uma resposta à rejeição dos republicanos de submeter à votação o juiz progressista indicado pelo ex-presidente Barack Obama em março de 2016, quando foi aberta a vaga de Scalia.
O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, bloqueou durante o período recorde de 293 dias a candidatura de Merrick Garland, o escolhido de Obama, e agora conseguiu confirmar Gorsuch com uma manobra sem precedentes.
A confirmação de Gorsuch também é uma importante vitória para Trump, que até agora tinha visto fracassar algumas de suas primeiras medidas, como o veto migratório e a derrogação do "Obamacare", a reforma de saúde de Obama.
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