Trump e Xi fazem votos de "confiança" na Flórida para melhorar suas relações
Miami, 7 abr (EFE).- Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, consideraram nesta sexta-feira positiva a reunião de dois dias que mantiveram em Palm Beach (Flórida) e expressaram seus votos para melhorar a "confiança" e "aliança" entre as duas nações.
A reunião, realizada no clube Mar-a-Lago, propriedade de Trump, foi, porém, ofuscada pela ordem do republicano de bombardear uma base aérea na Síria em represália ao ataque com armas químicas que acabou com a vida de 80 civis na terça-feira.
"Chegamos a muitos entendimentos, mas o maior é aprofundar nossa amizade e construir uma espécie de confiança", expressou Xi, em chinês, em declaração a jornalistas na companhia do presidente Trump.
O republicano, que disse estar "100% de acordo" com as palavras do líder chinês, reiterou aos jornalistas que espera ter uma relação "extraordinária" com Xi. Trump afirmou mais tarde, em comunicado, que foram "tratados assuntos críticos" com Xi com foco "nos interesses nacionais dos Estados Unidos". Ele chamou também ao "fortalecimento das alianças internacionais" e a garantir que estes compromissos produzam "resultados reais".
"Em assuntos econômicos e militares, entendemos que sendo fortes somos melhor para o mundo", acrescentou.
Por sua vez, o líder chinês, que durante o jantar de ontem foi informado por Trump do ataque americano na Síria, fez insistência aos desafios de "defender a paz e a estabilidade no mundo".
Ele garantiu que ambos se "esforçarão" nisso e também "em assumir a grande responsabilidade histórica de promover o desenvolvimento das relações e criar prosperidade para os países e seus povos".
Trump enfatizou que vários progressos já foram feitos na relação bilateral e destacou que "muitos problemas potencialmente vão desaparecer". No entanto, não especificou as temáticas resolvidas, apesar dos latentes problemas e desequilíbrios comerciais entre ambos os países e uma agenda internacional complexa, que inclui testes balísticos que a Coreia do Norte, amigo da China, está efetuando.
O governante americano já tinha antecipado que a grande prioridade da reunião seria falar com Xi sobre as ameaças da Coreia do Norte, que na mesma quarta-feira lançou um novo míssil balístico de médio alcance.
"Nos esforçaremos para assumir nossa grande responsabilidade histórica de promover o desenvolvimento das relações, criar prosperidade para os países, e defender a paz e a estabilidade globais", disse o líder chinês.
A cúpula teve "um significado muito importante para as relações", garantiu Xi, que após o almoço de trabalho no clube de Trump se dirigiu ao aeroporto de West Palm Beach, perto de Palm Beach, na companhia de sua esposa, Peng Liyuan.
Hoje, a primeira-dama americana, Melania Trump, e Peng Liyuan visitaram uma escola de Palm Beach.
Ao fim do encontro dos dois presidentes, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse que a reunião tinha sido "fenomenal", durante uma entrevista coletiva.
Embora não tenha dado detalhes sobre as discussões, a primeira cúpula Estados Unidos-China da era Trump esteve centrada em assuntos como o comércio bilateral e as testes balísticos da Coreia do Norte, conforme anteciparam fontes governamentais. A reunião teve como pano de fundo um panorama internacional sacudido por um novo atentado com atropelamento hoje, desta vez na Suécia, e pelo ataque lançado pelos Estados Unidos contra a base aérea na Síria, sobre o qual China não se manifestou.
De acordo com o Escritório de Justiça do Condado Palm Beach, uma pessoa de origem asiática foi detida hoje por obstruir a passagem do comboio da comitiva chinesa. Ao todo, seis indivíduos foram presos durante a visita da delegação ao sul da Flórida.
A reunião, realizada no clube Mar-a-Lago, propriedade de Trump, foi, porém, ofuscada pela ordem do republicano de bombardear uma base aérea na Síria em represália ao ataque com armas químicas que acabou com a vida de 80 civis na terça-feira.
"Chegamos a muitos entendimentos, mas o maior é aprofundar nossa amizade e construir uma espécie de confiança", expressou Xi, em chinês, em declaração a jornalistas na companhia do presidente Trump.
O republicano, que disse estar "100% de acordo" com as palavras do líder chinês, reiterou aos jornalistas que espera ter uma relação "extraordinária" com Xi. Trump afirmou mais tarde, em comunicado, que foram "tratados assuntos críticos" com Xi com foco "nos interesses nacionais dos Estados Unidos". Ele chamou também ao "fortalecimento das alianças internacionais" e a garantir que estes compromissos produzam "resultados reais".
"Em assuntos econômicos e militares, entendemos que sendo fortes somos melhor para o mundo", acrescentou.
Por sua vez, o líder chinês, que durante o jantar de ontem foi informado por Trump do ataque americano na Síria, fez insistência aos desafios de "defender a paz e a estabilidade no mundo".
Ele garantiu que ambos se "esforçarão" nisso e também "em assumir a grande responsabilidade histórica de promover o desenvolvimento das relações e criar prosperidade para os países e seus povos".
Trump enfatizou que vários progressos já foram feitos na relação bilateral e destacou que "muitos problemas potencialmente vão desaparecer". No entanto, não especificou as temáticas resolvidas, apesar dos latentes problemas e desequilíbrios comerciais entre ambos os países e uma agenda internacional complexa, que inclui testes balísticos que a Coreia do Norte, amigo da China, está efetuando.
O governante americano já tinha antecipado que a grande prioridade da reunião seria falar com Xi sobre as ameaças da Coreia do Norte, que na mesma quarta-feira lançou um novo míssil balístico de médio alcance.
"Nos esforçaremos para assumir nossa grande responsabilidade histórica de promover o desenvolvimento das relações, criar prosperidade para os países, e defender a paz e a estabilidade globais", disse o líder chinês.
A cúpula teve "um significado muito importante para as relações", garantiu Xi, que após o almoço de trabalho no clube de Trump se dirigiu ao aeroporto de West Palm Beach, perto de Palm Beach, na companhia de sua esposa, Peng Liyuan.
Hoje, a primeira-dama americana, Melania Trump, e Peng Liyuan visitaram uma escola de Palm Beach.
Ao fim do encontro dos dois presidentes, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse que a reunião tinha sido "fenomenal", durante uma entrevista coletiva.
Embora não tenha dado detalhes sobre as discussões, a primeira cúpula Estados Unidos-China da era Trump esteve centrada em assuntos como o comércio bilateral e as testes balísticos da Coreia do Norte, conforme anteciparam fontes governamentais. A reunião teve como pano de fundo um panorama internacional sacudido por um novo atentado com atropelamento hoje, desta vez na Suécia, e pelo ataque lançado pelos Estados Unidos contra a base aérea na Síria, sobre o qual China não se manifestou.
De acordo com o Escritório de Justiça do Condado Palm Beach, uma pessoa de origem asiática foi detida hoje por obstruir a passagem do comboio da comitiva chinesa. Ao todo, seis indivíduos foram presos durante a visita da delegação ao sul da Flórida.
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