Novo protesto da oposição termina com 17 feridos na Venezuela
Caracas, 8 abr (EFE).- Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas nos protestos contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, que se tornaram especialmente violentos em Caracas, segundo disse o prefeito do município de Chacao, o opositor Ramon Muchacho.
"Atendemos 17 pessoas até 15h23 (horário local, 16h23 de Brasília)" disse Muchacho a repórteres, cifrando em 10 o número de pessoas que apresentavam "contusões e lesões de vários tipos."
O prefeito detalhou que outras quatro pessoas foram feridas por pedras ou pelo impacto direto de gás lacrimogêneo, além de dois asfixiados e um ferido com bala de borracha.
"Todo mundo está fora de perigo (...) nós não temos informações do uso de armas de fogo", acrescentou.
A oposição venezuelana tentou hoje, pela quarta vez sem sucesso na última semana, marchar até a sede da Defensoria Pública, no centro de Caracas, mas foi novamente impedida pela polícia que usou jatos de água, balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação.
O deputado opositor José Manuel Olivares informou através de sua conta no Twitter que policiais e militares usaram gás lacrimogêneo vencido no "ataque" aos manifestantes, bem como bombas com "gás vermelho", das quais não sabia que tipo de produto químico continham.
Dois dias atrás, Muchacho relatou outros 19 feridos em outra manifestação da oposição que tentou atravessar a capital de leste a oeste para pedir ao defensor público, Tarek William Saab, que apoie um processo iniciado no parlamento com o objetivo de suspender sete juízes do Tribunal Supremo aos quais acusam de cometer um "golpe".
As manifestações que se tornaram violentas na semana passada deixaram várias dezenas de feridos, de acordo com a aliança de partidos de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD), enquanto o governo contabiliza 20 detidos.
"Atendemos 17 pessoas até 15h23 (horário local, 16h23 de Brasília)" disse Muchacho a repórteres, cifrando em 10 o número de pessoas que apresentavam "contusões e lesões de vários tipos."
O prefeito detalhou que outras quatro pessoas foram feridas por pedras ou pelo impacto direto de gás lacrimogêneo, além de dois asfixiados e um ferido com bala de borracha.
"Todo mundo está fora de perigo (...) nós não temos informações do uso de armas de fogo", acrescentou.
A oposição venezuelana tentou hoje, pela quarta vez sem sucesso na última semana, marchar até a sede da Defensoria Pública, no centro de Caracas, mas foi novamente impedida pela polícia que usou jatos de água, balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação.
O deputado opositor José Manuel Olivares informou através de sua conta no Twitter que policiais e militares usaram gás lacrimogêneo vencido no "ataque" aos manifestantes, bem como bombas com "gás vermelho", das quais não sabia que tipo de produto químico continham.
Dois dias atrás, Muchacho relatou outros 19 feridos em outra manifestação da oposição que tentou atravessar a capital de leste a oeste para pedir ao defensor público, Tarek William Saab, que apoie um processo iniciado no parlamento com o objetivo de suspender sete juízes do Tribunal Supremo aos quais acusam de cometer um "golpe".
As manifestações que se tornaram violentas na semana passada deixaram várias dezenas de feridos, de acordo com a aliança de partidos de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD), enquanto o governo contabiliza 20 detidos.
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