Rússia não considera possível resolução sobre a Síria após ataque dos EUA
Moscou, 8 abr (EFE).- A Rússia não acredita que a comunidade internacional chegará a um acordo para elaborar um projeto de resolução da ONU sobre o uso de armas químicas na Síria depois do ataque contra uma base aérea do governo sírio por parte dos Estados Unidos.
"Eu diria que o futuro do projeto de resolução foi obstruído pelos eventos. É difícil acreditar que seremos capazes de chegar a um acordo", disse neste sábado à agência "Interfax" o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov.
O funcionário russo lembrou que a proposta de seu país pedia uma investigação profunda do ataque que causou a morte de mais de 80 civis sírios e descartava culpar automaticamente o regime de Bashar al Assad, como se apressaram em fazer EUA, Reino Unido e França.
"Fizemos propostas concretas sobre o envio de uma missão para investigar o incidente no terreno, sobre a criação de uma equipe internacional equilibrada, capaz de fazer uma avaliação objetiva do ocorrido. Mas, após o ataque americano, isto já não faz mais sentido", indicou Gatilov.
A poucos dias da visita a Moscou do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, o vice-ministro lamentou o fato de que a ação militar de Washington representa um retrocesso na perspectiva de cooperação na luta contra os terroristas na Síria.
"Depois da ação militar injustificada contra a Síria, que é de fato, segundo o direito internacional, uma agressão contra um Estado soberano sem qualquer fundamento, será difícil buscar laços" entre EUA e Rússia no âmbito da luta antiterrorista.
Moscou suspendeu o acordo de coordenação militar com os EUA para evitar incidentes aéreos na Síria, que estava em vigor desde o ano passado, em resposta ao lançamento de 59 mísseis americanos contra uma base aérea síria.
O Kremlin também adiantou seus planos de fortalecer a defesa antiaérea na Síria diante de futuros ataques e advertiu que as baterias antimísseis russas que garantem a defesa das duas bases aéreas funcionam durante 24 horas.
"Eu diria que o futuro do projeto de resolução foi obstruído pelos eventos. É difícil acreditar que seremos capazes de chegar a um acordo", disse neste sábado à agência "Interfax" o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov.
O funcionário russo lembrou que a proposta de seu país pedia uma investigação profunda do ataque que causou a morte de mais de 80 civis sírios e descartava culpar automaticamente o regime de Bashar al Assad, como se apressaram em fazer EUA, Reino Unido e França.
"Fizemos propostas concretas sobre o envio de uma missão para investigar o incidente no terreno, sobre a criação de uma equipe internacional equilibrada, capaz de fazer uma avaliação objetiva do ocorrido. Mas, após o ataque americano, isto já não faz mais sentido", indicou Gatilov.
A poucos dias da visita a Moscou do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, o vice-ministro lamentou o fato de que a ação militar de Washington representa um retrocesso na perspectiva de cooperação na luta contra os terroristas na Síria.
"Depois da ação militar injustificada contra a Síria, que é de fato, segundo o direito internacional, uma agressão contra um Estado soberano sem qualquer fundamento, será difícil buscar laços" entre EUA e Rússia no âmbito da luta antiterrorista.
Moscou suspendeu o acordo de coordenação militar com os EUA para evitar incidentes aéreos na Síria, que estava em vigor desde o ano passado, em resposta ao lançamento de 59 mísseis americanos contra uma base aérea síria.
O Kremlin também adiantou seus planos de fortalecer a defesa antiaérea na Síria diante de futuros ataques e advertiu que as baterias antimísseis russas que garantem a defesa das duas bases aéreas funcionam durante 24 horas.
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